YouTube Music surpreende ao chegar a 50 milhões de assinantes em apenas 3 anos

  • Cláudia Canelli
  • Publicado em 7 de setembro de 2021 às 21:30
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“Spotify da geração Z”, serviço de assinatura do Google ganha espaço e reconstrói relações com as grandes gravadoras

Popular entre os jovens da geração Z, o YouTube Music já se tornou um concorrente de peso na indústria de streaming de música.

Há três anos, quando o serviço pago foi lançado, o banco Morgan Stanley previa que o produto chegaria a 25 milhões de assinantes só em 2022.

Mas o serviço pago de streaming de música atingiu 50 milhões de assinantes, mostra o Financial Times. A notícia foi publicada pelo portal pipelinevalor.globo.com

O YouTube Music tem sido a história de destaque do mercado de assinantes de música, ressoando em muitos mercados emergentes e com o público mais jovem em todo o mundo”, disse Mark Mulligan, da Midia Research, uma consultoria do setor, ao Financial Times.

Geração Z

Na prática, o YouTube Music está “se tornando para a Geração Z o que o Spotify era para os millenials há meia década”, disse.

Na comparação com a concorrência, a distância para o líder ainda é grande. O Spotify atingiu 165 milhões de assinantes no segundo trimestre, enquanto Apple e Amazon tinham 78 milhões e 63 milhões de assinantes, respectivamente, segundo estimativas da Midia Research.

O Spotify foi lançado em 2008, a Apple Music em 2015 e a Amazon Music Unlimited em 2016.

O YouTube é o maior site de vídeo do mundo, e vídeos com superproduções feitos por estrelas pop — como por exemplo Anitta e Beyoncé — atraem bilhões de visualizações.

Direitos autorais

Mas as gravadoras e artistas reclamam há anos que a plataforma estava mudando a indústria ao hospedar uma proliferação de vídeos de fãs que usavam suas músicas sem permissão de licenciamento.

Após ingressar no YouTube em 2016, Cohen buscou consertar o relacionamento com as grandes gravadoras — Universal Music, Sony e Warner — anunciando um novo serviço para “torná-los ricos”.

No anúncio em seu blog oficial, o YouTube diz ter pago mais de US$ 4 bilhões aos detentores dos direitos musicais nos últimos 12 meses.

Desse montante, 30% vieram de assinaturas e o restante era receita de publicidade. Em comparação, o Spotify pagou US$ 5 bilhões aos detentores dos direitos no ano passado.


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