compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
A Unicef também reforçou em nota oficial, que este ano deve ser direcionado à educação e aos interesses dos menores
A Unicef também reforçou em nota oficial, que este ano deve ser direcionado à educação e aos interesses dos menores
Com mais de 100 casos confirmados no Brasil, o avanço da variante Ômicron por todo o mundo traz de volta a avaliação sobre o fechamento das escolas pelo mundo para conter a disseminação do vírus.
A Unicef classifica a medida como ‘último recurso’ e entende que uma nova interrupção das aulas seria ‘desastrosa’ para os estudantes.
O órgão, pertencente as Organizações das Nações Unidas (ONU), estima que a geração de crianças em idade escolar pode perder, coletivamente, US$ 17 trilhões em ganhos potenciais durante toda a vida se as unidades de ensino fecharem novamente.
Nota técnica
Em uma nota técnica do Unicef, a diretora executiva do órgão, Henrietta Fore, declarou que a escola deve ser o último lugar a fechar e o primeiro a abrir.
As instituições de ensino funcionam, segundo Fore, como espaços seguros contra violência, fome e situações de vulnerabilidade infantil.
“As evidências são claras: fechamentos prolongados de abrangência nacional; recursos limitados para estudantes, professores e pais; e a falta de acesso ao aprendizado à distância aniquilaram décadas de progresso na educação e tornou a infância irreconhecível”, disse ela.
E prosseguiu no discurso. “Uma sombra pandêmica de trabalho infantil, casamento infantil e problemas de saúde mental se instalou. Para além da aprendizagem perdida, as crianças perderam a segurança da escola, as interações pessoais diárias com os amigos, o acesso aos cuidados de saúde e, muitas vezes, a sua única refeição nutritiva do dia”, detalhou a diretora executiva da Unicef.
A Unicef também reforçou em nota oficial, que o ano de 2022 deve ser direcionado à educação e aos interesses dos menores.