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Ainda de acordo com o Infosiga, de janeiro a agosto deste ano, 3.197 óbitos foram registrados no trânsito do estado de São Paulo
A maioria das vítimas de acidentes de trânsito é de homens, entre 15 a 39 anos, envolvidos em acidentes com moto
Dados do DATASUS indicam que no primeiro semestre de 2021 foram gastos R$ 38,5 milhões com internações relacionadas a acidentes de trânsito no estado de São Paulo.
Com esse montante daria para construir 385 apartamentos para famílias de baixa renda pelo CDHU.
A utopia de um trânsito cordial também desocuparia as salas de fisioterapia da Rede de Reabilitação Lucy Montoro, maior hospital para reabilitação de pessoas com deficiência física do SUS do estado de São Paulo.
Dados de atendimentos relacionados a acidentes de trânsito somente na capital em 2020 foram de 7.233 atendimentos, envolvendo 483 pacientes.
Até agosto deste ano foram 8.053 acidentes e 515 pacientes.
A maioria dessas vítimas é de homens, entre 15 a 39 anos, envolvidos em acidentes com moto. Aliás, o Estado amarga a triste marca de 5.2 mortos de motociclistas por dia.
O impressionante é que o estado já teve uma redução significativa em relação aos últimos seis anos.
Entre janeiro de 2015, quando o governo paulista lançou o Programa Respeito à Vida e lançou o sistema Infosiga, e agosto de 2021, houve uma diminuição de 1.383 mortes no trânsito paulista.
No ranking das vidas que não foram perdidas durante esse período destaca-se a queda de óbitos entre os pedestres, que foi de 651.
A ausência de mortes no trânsito significa também uma rotina menos triste nos cemitérios.
Ainda de acordo com o Infosiga, de janeiro a agosto deste ano, 3.197 óbitos foram registrados no Estado de São Paulo. Ou seja, em 242 dias a média de óbitos no trânsito foi de 13,2 vítimas perdidas e famílias despedaçadas.
No primeiro semestre de 2021 foram gastos R$ 38,5 milhões com internações por acidentes de trânsito no estado