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Antigo crítico dos radares, Gilson deve autorizar instalação de 11 equipamentos
Com o “pano de fundo” da violência no trânsito, causada por motoristas irresponsáveis que desobedecem à legislação, bebendo ao volante e exercendo altas velocidades nas vias urbanas e rodovias, a Prefeitura deverá instalar em breve pelo menos nove radares móveis e duas lombadas eletrônicas.
A autorização para a instalação dos radares, que deverá ser feita por uma empresa especializada em administrar tal serviço, partiu do prefeito Gilson de Souza (DEM), antigo crítico da fiscalização eletrônica implantada na gestão do ex-prefeito Gilmar Dominici (PT).
Então candidato, Gilson classificava a instalação de radares como “indústria da multa”.
Os acidentes fatais são o argumento perfeito para qualquer gestão que quer implantar radares, pois além de multar os infratores, geram uma considerável receita para os municípios.
E como não há investimento da Prefeitura, na maioria dos casos, por serem os equipamentos de uma empresa contratada, é um recurso que entra limpo nos cofres da Prefeitura.
É óbvio que só é multado quem não respeitar os limites de velocidade, mas a instalação dos radares deveria vir acompanhada de intensa campanha de conscientização no trânsito e de uma fiscalização mais efetiva da Polícia Militar por meio de blitze pela cidade, por exemplo, nas proximidades de bares – onde é comum pessoas dirigirem embriagadas.
Outra opção seria reforçar o efetivo da Guarda Civil Municipal e devolver a ela o poder de fiscalização de trânsito.
O problema, nesse caso, é que o poder público estaria ligado diretamente a eventuais multas, o que poderia ser impopular para o prefeito, que poderá ter de ouvir a expressão “indústria da multa”.
A mesma usada por ele próprio contra Dominici num passado não tão distantes.