Chamado de “segundo cérebro”, órgão que responde pelo bom funcionamento do organismo tem no ingrediente um auxiliar para a saúde
Os alimentos saudáveis são os grandes aliados para uma vida equilibrada e longeva. Esta conscientização fortalece o mercado que não cessa de crescer e, ano a ano, vem projetando cifras globais bilionárias.
De acordo com a Food Fortifying Agents Market, o segmento deve movimentar cerca de US$ 130 bilhões até 2027.
O Brasil se inclui nesta escalada ascendente com consumidores que atestam não só a eficiência nutricional de produtos naturais e sem conservantes, mas também seu papel auxiliar no bom funcionamento do organismo.
Nunca se falou tanto em saúde associada à alimentação. A partir de novos entendimentos na área da nutrição, o consumidor vem mudando sua lista de compras, optando por produtos naturais, promotores de bem-estar.
Saúde do intestino
Ainda falando em saúde, um órgão tem merecido atenção especial das comunidades médica e terapêutica. Trata-se do intestino. Não por acaso, é chamado de segundo cérebro. Isso porque agrega a maior coleção de neurônios responsável por funções autônomas do sistema digestivo fora do cérebro.
A saúde intestinal influencia o equilíbrio do organismo como um todo. O bom funcionamento do órgão participa da produção de enzimas, vitaminas e de vários componentes necessários à renovação celular.
A microbiota do intestino, ou flora intestinal, regula a absorção de nutrientes e minerais e o fortalecimento do sistema imunológico, entre outras funções.
Por tamanha importância para o bem-estar humano, a nutricionista Laiz Saragiotto recomenda cuidados com a saúde intestinal. A ingestão de cerca de dois litros diários de água e alimentos ricos em fibras, como cereais, frutas e verduras, é indicada e desejável.
Ácido acético
Entre os alimentos benéficos à flora intestinal, Laiz destaca o vinagre de maçã.
“O vinagre de maçã tem grandes quantidades de ácido acético, de ácido málico, de quercetina, que são ótimos antioxidantes. Também é estratégico para melhorar a imunidade e modular alguns processos inflamatórios, principalmente no intestino”, afirma.
A redução de inflamações também está relacionada ao emagrecimento. Uma forma de ingerir o vinagre de maçã, sem dúvida é como tempero de saladas.
Mas a nutricionista também recomenda diluí-lo em um pouco de água e tomar uma colher de sopa 20 minutos antes do almoço ou do jantar. O vinagre de maçã ainda é indicado nos shots matinais.
Mais energia
Especialista em vinagres, Rodrigo Margoni observa que a depender dos ingredientes que entram na composição da bebida, como especiarias e frutas cítricas, diluídos em pouca quantidade de água, ou água de coco, o shot matinal contribui para dar mais energia e desintoxicar o organismo. “O acréscimo do vinagre de maçã natural potencializa os benefícios”, completa.
Como sócio-proprietário da Almaromi Viccino, empresa pioneira na produção natural de vinagre de maçã no Brasil, Margoni destaca a preocupação e os investimentos em qualidade.
“O Vinagre de Maçã Almaromi que produzimos é 100% natural e não passa por processos de microfiltragem ou pasteurização, o que agrega na escolha do consumidor por uma alimentação mais saudável”, explica.
Secreções pancreáticas
De acordo com a nutricionista Laiz Saragiotto, embora haja poucas contraindicações para a ingestão do vinagre de maçã, pessoas diagnosticadas com hipercloridria devem evitar o alimento.
A hipercoridria se caracteriza pela produção excessiva de ácido clorídrico no estômago, levando à hiperacidez gástrica e sintomas como azia intensa, queimação, náusea e até vômitos.
“Em condições em que a hipercloridria não é observada, o vinagre de maçã vai favorecer as secreções pancreáticas e biliares. Então, podemos dizer que é um ótimo detox para o nosso corpo e vai ajudar muito na parte digestiva”, diz.
A efetividade do vinagre natural de maçã para a manutenção da saúde é fator que vem aumentando exponencialmente o consumo do produto, na avaliação de Rodrigo Margoni. “Sem contar que é um ingrediente de sabor único, com potencial para transformar um prato em uma experiência gastronômica”, conclui.