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Pesquisas revelam que Viagra vai muito além de seu primeiro propósito
O Viagra, usado para disfunção erétil, pode reduzir o risco de Alzheimer em até 60% em homens e mulheres.
É o que descobriu uma pesquisa feita por cientistas de Nova York e publicada na Studies in Health Technology and Informatics.
Os cientistas explicaram que o princípio ativo do Viagra é responsável por bloquear a PDE5, uma enzima presente no organismo dessas pessoas.
A análise dos pacientes mostrou que em homens com mais de 65 anos, que tomaram a pílula, o risco da doença foi 62% menor.
Já em mulheres, que podem receber o medicamento para casos de hipertensão, o número ficou na casa dos 47%. Os resultados são preliminares, mas já se mostraram promissores.
Como atua contra o Alzheimer
Segundo Xingye Huo, autor do estudo, a sildenafila – princípio ativo do Viagra – atua bloqueando a PED5.
A PED5 é uma enzima que aparece significativamente aumentada na parte do cérebro que gere a memória de pacientes com Alzheimer.
“Descobrimos que o sildenafil estava significativamente associado a um risco 60% menor de desenvolver a doença de Alzheimer”, contou Xingyue.
Uma das consequências desse bloqueio é o aumento do suprimento de sangue no corpo, que faz melhorar o fluxo do fluido no cérebro por exemplo.
A pesquisa foi feita com 27 mil pacientes, homens e mulheres.
Resultados preliminares
Apesar de os resultados divulgados serem preliminares, os cientistas estão otimistas.
A redução do Alzheimer se deu comparando entre aqueles que usaram e os que não tomaram a pílula. Não há de fato uma comprovação, mas sim uma associação forte de causa e consequência.
Assim, é necessário fazer novos estudos clínicos para que se possa comprovar que o ‘azulzinho’ pode ajudar a reduzir o Alzheimer em pacientes que têm a doença neurodegenerativa.
Outro benefícios do Viagra
O uso de sildenafil tem sido associado ao combate de diversos tipos de doenças recentemente.
Outro estudo divulgado em janeiro descobriu que o remédio também pode ser associado à redução do risco de doenças cardíacas e risco de morte.
As doenças cardiovasculares diminuíram em 39% nos pacientes que ingeriram a pílula. O risco de morte precoce baixou em 25%.
Há benefícios também no combate ao desenvolvimento de angina instável, 22% a menos, de acordo com os estudos.