Vestibulando com Covid não deve ir prestar Fuvest nem terá nova chance

  • Bernardo Teixeira
  • Publicado em 14 de dezembro de 2020 às 22:56
  • Modificado em 11 de janeiro de 2021 às 11:38
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A instituição não exigirá exames para admitir os candidatos nem fará medições de temperatura

A Fuvest, instituição responsável por preparar o vestibular da USP (Universidade de São Paulo), divulgou nesta segunda-feira (14) um manual com orientações de biossegurança para os vestibulandos que prestarão a primeira fase da prova, que acontecerá em 10 de janeiro.

De acordo com o documento, quem testar positivo para o novo coronavírus a partir de 1º de janeiro não deve ir fazer a avaliação. O mesmo vale para candidatos que tiverem contato com alguém infectado a partir da mesma data e para quem suspeita ter a doença. 

Não haverá prova substitutiva, e o candidato deve entrar em contato com a instituição, que analisará um possível reembolso da taxa de inscrição.

O controle, porém, fica a cargo do próprio vestibulando. A instituição não exigirá exames para admitir os postulantes nos locais de prova nem fará medições de temperatura na porta, porque não considera a prática efetiva. 

Caso algum vestibulando teste positivo após a realização da prova, deve procurar a Fuvest e informar o ocorrido.

A recente volta à fase amarela de todo o estado no plano de reabertura da economia de São Paulo não alterou substancialmente as orientações e o protocolo de segurança que a Fuvest já adotaria. 

Como a a prova será aplicada em regiões do estado que já estavam no nível amarelo, o desenho do vestibular já levava em conta restrições mais pesadas.

A maior novidade é o veto à alimentação durante o exame: nada de lanchinho nas salas. Quem quiser comer deverá pedir permissão ao fiscal, que o levará a um local demarcado pela organização. O tempo gasto ali não será reposto na prova. 

A Fuvest recomenda que os candidatos levem suas garrafinhas d’água abastecidas. O vestibulando pode ir ao banheiro durante a avaliação. Também é necessário pedir permissão ao fiscal e o trajeto deve ser feito de máscara.

O candidato deverá, aliás, ficar de máscara durante todo o tempo (a entrada sem o acessório é proibida), à exceção da hora da identificação facial, e manter distanciamento de um metro e meio dos colegas.

As classes receberão, no máximo, 40% de sua capacidade total de pessoas. Haverá álcool em gel disponível em todas as salas e o candidato também poderá levar o seu próprio frasco se assim preferir.

A equipe que aplicará a prova utilizará, além da máscara, escudos faciais e luvas.

Os portões serão abertos ao meio-dia, e os candidatos devem se dirigir imediatamente às salas, sem gastar tempo nos corredores, e evitar conversas com outros postulantes. 

Os vestibulandos terão intervalo maior de tempo para acessar os prédios, para evitar que muitos entrem juntos.


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