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Nas piscinas e nas praias, os pais devem se atentar aos riscos de insolação
O verão de 2021 promete ser ainda mais desafiador para os pais, por causa da Covid-19. É justamente por conta da pandemia que o pediatra Nelson Douglas Ejzenbaum acredita que a tendência é que, no ano que vem, os casos de viroses respiratórias nas crianças sejam menores.
No entanto, isso só ocorrerá se os responsáveis mantiverem os protocolos de distanciamento social e uso de máscara, que protegem não só contra o coronavírus, como também de outros patógenos.
“Apesar de ser um ano atípico, devemos lembrar que a pior virose é a que dá diarreia. Então, é preciso ter cuidado com o que se come, garantir que o alimento seja de boa qualidade e esteja em um bom estado de conservação”, diz Ejzenbaum.
Um dos grandes problemas do verão é que as altas temperaturas da estação aumentam o risco de desidratação, quadro que pode ser muito grave nas crianças.
Os pais devem ficar atentos a sinais, como ausência de lágrimas e olhos fundos, boca seca e saliva ausente ou espessa, fontanela anterior (a famosa “moleira”) deprimida nos bebês, pele mais seca e com menos elasticidade, e muitas horas sem urinar ou apresentar urina mais escura que o normal.
“A água é a melhor bebida para repor as perdas comuns no verão, pois repõe os nutrientes perdidos pelo suor, urina e eventuais vômitos ou diarreias. Caso ela não aceite água, deve-se preferir sucos naturais, à base de frutas, e água de coco”, orienta Brunna Santana, pneumologista pediátrica do grupo Prontobaby.
Para quem tem piscina em casa ou está planejando frequentar praias vazias e onde está autorizado o banho de mar, é importante atentar para o risco de insolação.
Este quadro pode causar náuseas, tontura, dor de cabeça, vermelhidão na pele, vômitos, visão turva e desidratação. Para evitar, é importante não deixar a criança exposta ao sol 10h e 16h, além de usar protetor solar, roupa de manga comprida com fator de proteção e chapéu.
O que fazer para deixar os pequenos seguros no calor
Gastroenterite
Para evitar, faça uma boa higienização das mãos e dê preferência aos alimentos cozidos, evitando ao máximo o consumo de água e comidas de procedência desconhecida. Nas crianças pequenas, deve-se estimular e manter o aleitamento materno.
Desidratação
Ofereça água com frequência a seu filho. Caso ele não aceite, substitua por outros líquidos, como água de coco e suco natural sem açúcar. Evite refrigerante ou suco de caixa.
Insolação
Para evitar, é importante não deixar a criança exposta ao sol entre 10h e 16h, utilizar protetor solar e barreiras físicas, como chapéus de abas largas, guarda-sol e roupas com proteção contra os raios ultravioletas. Desta forma, também se previne contra as queimaduras e lesões de pele causadas pela exposição excessiva ao sol.
Brotoejas
É uma dermatite inflamatória causada pela obstrução mecânica das glândulas sudoríparas, o que impede a eliminação de suor pelo corpo. Para evitá-las, deve-se manter o ambiente fresco e arejado, preferir roupas de algodão e fibra natural, que retêm menos calor e suor. Quanto ao tratamento, muitas vezes, a brotoeja desaparece sozinha, com a redução do calor e da umidade. O uso de loção de calamina pode ser indicado, mas sob orientação do pediatra.
Assaduras
É comum nos bebês e pode ser causada pela umidade e pelo contato prolongado com fezes e urina, ocorrendo principalmente na genitália, nádegas e raiz da coxa. Deve-se trocar a fralda com frequência, fazer higiene com água e algodão e evitar o uso de lenços umedecidos, que podem irritar ainda mais a pele. Para tratar, indica-se o uso de pomadas à base de óxido de zinco a cada troca de fraldas.