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Grupos musicais, cantores e compositores estão vendendo seu acervo de música por valores que passam de R$ 1 bilhão
Bob Dylan teria vendido seu acervo de músicas por mais de 300 milhões de dólares
Os californianos do Red Hot Chili Peppers se tornaram o mais novos membros do clube das bandas e compositores que venderam todas as suas músicas para empresas que administram catálogos musicais.
Hits como como Under The Bridge, Californication, Give It Away, Otherside e Can’t Stop agora pertencem à empresa Hipgnosis. Embora os valores não tenham sido revelados, a revista Billboard estima que a transação possa ter girado em torno de 140 a 150 milhões de dólares.
A longo prazo, a compra parece ser um bom negócio para a Hipgnosis.
Ainda de acordo com a Billboard, as canções do Red Hot Chili Peppers geram entre 5 milhões a 6 milhões de dólares por ano em direitos autorais.
A Hipgnosis já adquiriu catálogos de outros grandes artistas, como Neil Young, Shakira e Fleetwood Mac.
De acordo com uma reportagem do jornal britânico The Guardian, a empresa já investiu mais de 1 bilhão de dólares em aquisições.
Catálogos
As compras e vendas de catálogos musicais também estão ocorrendo em outras empresas.
Bob Dylan, por exemplo, vendeu por cerca de 300 milhões de dólares todo o seu catálogo para a Universal Music e Stevie Nicks negociou suas composições por cerca de 100 milhões de dólares para a Primary Wave.
Em março, David Crosby anunciou que também tinha vendido seu catálogo e o motivo seria a crise causada pela pandemia e a falta de shows.
Paul Simon
Em abril foi a vez de Paul Simon, que negociou 400 composições com a Sony Music.
Para os artistas, as vantagens desse tipo de negócios são claras. Em uma época sem shows, eles garantem rendimentos polpudos a curto prazo.
E também deixam seu futuro encaminhado para a própria aposentadoria e para seus herdeiros. Agora, eis que o Red Hot se junta ao clube.