Veja os sinais de perigo em nossos sonhos; casos que se confirmam depois

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 25 de outubro de 2019 às 11:33
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:57
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O novelista Mark Twain escreveu acerca das suas experiências com sonhos, incluindo a morte do irmão.

​Há quem diga que se em nossos sonhos vermos nossa morte nunca mais acordaremos. 

Abraham Lincoln sonhou com ela e viveu para contar ao seu biógrafo, Ward Hill Laman. “Quem morreu na Casa Branca?”, lembrava-se Lincoln de ter perguntado a pessoas que velavam um cadáver durante seu sonho.

“O presidente.. foi assassinado”, responderam-lhe. Lincoln teve o sonho em março de 1865 – poucas semanas antes de ser morto pela bala disparadas por John Wilkes Booth.

O escritor Mark Twain teve premonição semelhante, embora o sonho previsse a morte de seu irmão Henry. 

Uma noite, quando dormia em casa da irmã, Tawain sonhou que via Henry morto, deitado sobre uma urna metálica apoiada em duas cadeiras da sala. 

Sobre o peito de Henry havia um ramo de flores brancas, com apenas uma vermelha.

Tratamento especial para os sonhos

Poucas semanas depois, Henry morreu na explosão de um vapor do Mississípi. 

Quando Mark Twain se encontrava junto ao corpo na improvisada câmara-ardente, notou que, enquanto as outras vítimas estavam em simples caixões de madeira, o irmão jazia numa urna metálica semelhante à que vira no sonho. 

Depois chegou uma senhora idosa, que depositou um ramo de flores sobre o peito de Henry. O ramo era branco, com uma única rosa vermelha no meio. 

Muitas pessoas são céticas quanto a sonhos premonitórios argumentando que Mark Twain tinha uma imaginação ilimitada e era capaz de contar uma boa história sobre qualquer assunto.

Também o biógrafo de Lincoln poderia ter enriquecido os pormenores do famoso sonho para vender melhor o seu livro. Mas tais relatos são apenas dois entre centenas de casos bem documentados. 

O psiquiatra inglês J.C Barker iniciou suas pesquisas sobre sonhos premonitórios de desastres após um desabamento numa mina de carvão no País de Gales, em 1966, que causou 144 mortes.

Impressionado com o grande número de casos de pessoas que afirmaram ter sido avisadas da tragédia em sonhos, criou um departamento de premonições na Grã Bretanha e depois nos EUA, para atuar como sistema de aviso de desastres futuros.

Nos primeiros seis anos foram registrados 1.200 relatos. 


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