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Ipem orienta sobre o uso correto de aparelhos de aquecimento e refrigeração, que são mais utilizados com a chegada do outono

A estação do outono, marcada por temperaturas mais amenas, teve o seu início oficial na quarta-feira, 20 de março.
Com a sua chegada, o uso de aquecedores e ar-condicionado é mais frequente. Para isso, o Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo) orienta os consumidores sobre o uso correto destes equipamentos, fornecendo dicas e orientações para o uso consciente e uma compra segura.
Afinal, o equilíbrio entre conforto, qualidade de vida e consumo de energia elétrica é fundamental para evitar surpresas na hora de pagar a conta.
Eficiência energética ajuda na economia
Para ajudar no consumo racional de energia no país, o Inmetro criou o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) e a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (Ence), ferramentas que classificam os eletrodomésticos de acordo com o seu desempenho e a sua eficiência energética, permitindo que o consumidor conheça com precisão o verdadeiro consumo de energia dos produtos e auxilie a decisão na hora da compra.
Os plugues dos eletrodomésticos também devem ser certificados e exibir o selo do Inmetro. Equipamentos mais eficientes são mais econômicos para o bolso do consumidor e causam menor impacto ao meio ambiente.
A principal informação presente na etiqueta dos eletrodomésticos é a classificação de eficiência energética, que é indicada por letras que vão de A até a G.
Custos operacionais
Produtos classificados com a letra A são os mais eficientes. Dependendo do equipamento, essa classificação pode chegar a G para os menos eficientes, como é o caso dos refrigeradores.
O consumo de energia apresenta uma estimativa de gasto de energia em kWh (quilowatt-hora), geralmente por mês ou ano, ajudando os consumidores a preverem os custos operacionais.
Considerar informações das etiquetas do Inmetro nos eletrodomésticos é muito importante, mas mudanças sutis de hábito também podem evitar desperdícios e melhorar os gastos com energia elétrica.
Confira dicas e orientações sobre equipamentos de aquecimento e refrigeração
Antes de comprar, calcule o efeito na economia de energia elétrica;
Multiplique a energia consumida pelo aparelho em kWh pela tarifa de energia praticada em cada localidade. Por exemplo, na capital paulista, a média da tarifa residencial está em R$ 0,63 por kWh.
Assim, se o aquecedor ou ar condicionado consome, por exemplo, 600 Kwh por ano, o gasto anual será 600 x 0,63, que resultará em R$ 378 por ano;
Na dúvida entre dois modelos, compare o consumo de ambos e dê preferência ao que consome menos energia. Eventualmente, se esse produto for um pouco mais caro, pode ser que a diferença de preço se pague ao longo dos meses pela economia na conta de luz;
Evite o abre e fecha de portas dos ambientes refrigerados;
Feche as janelas e isole bem o ambiente para que o ar quente não escape. Cortinas e toldos diminuem a incidência de correntes de ar no ambiente, o que também contribui para o isolamento térmico.
A manutenção preventiva e a utilização adequada do aparelho são fatores cruciais para garantir o desempenho ideal e prolongar a vida útil do seu equipamento.
Fazer a limpeza dos filtros regularmente e seguir as instruções do fabricante corretamente evita sobrecarga e desgaste prematuro. Ao adotar essas medidas preventivas, você garante o funcionamento eficiente do seu equipamento por muito mais tempo.
Nunca deixe o aquecedor ligado sem supervisão, principalmente perto de crianças e animais de estimação. Manter a distância de materiais inflamáveis, como cortinas e móveis, também é fundamental para prevenir acidentes.
O Inmetro recomenda manter a temperatura dos aparelhos em 23ºC, resultando em uma rápida estabilização e economizando energia.