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Segundo os levantamentos realizados pela Prefeitura, a variante P.1 é a que predomina em Franca e também em cidades da região
Em outubro de 2020, pesquisadores da Escola T.H. Chan de Saúde Pública, da Universidade Harvard, e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, ambos nos Estados Unidos, se juntaram para dar início a um estudo de associação ampla do genoma do vírus Sars-Cov-2, causador da Covid-19.
A partir desse método — conhecido internacionalmente pela sigla GWAS —, a equipe tinha o objetivo de mapear mutações no código genético do novo coronavírus que poderiam estar associadas a taxas de mortalidade mais altas pela infecção.
Em dezembro de 2020, o grupo identificou uma mutação que, ao alterar a proteína spike — usada pelo vírus para entrar nas células humanas —, levava a um aumento significativo na letalidade do patógeno.
Ela foi encontrada em meio a 7.548 amostras de pacientes brasileiros com Covid-19, disponíveis na plataforma internacional de dados genômicos GISAID.
Um mês após a descoberta, em janeiro de 2021, essa mutação seria identificada em uma variante que, hoje, consta na lista de Variantes de Preocupação da Organização Mundial da Saúde (OMS): a Gama (P.1), que ficaria popularmente conhecida como “variante de Manaus”, onde foi registrada pela primeira vez.