​Usuários do NGA queixam falta água nos bebedouros. Prefeitura deu explicação

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 17 de julho de 2020 às 15:21
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:59
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

A Prefeitura Municipal suspendeu o fornecimento de água por conta da pandemia do coronavirus

O NGA (Núcleo de Gestão Assistencial) da Secretaria Municipal de Saúde possui diversos bebedouros. 

Porém, a Prefeitura Municipal suspendeu o fornecimento de água por conta da pandemia do coronavirus. Com isso, muitas pessoas que vão ao setor para serem atendidas pelos médicos estão reclamando.

A dona de casa Teresinha Aparecida Campos, que estava acompanhada de sua mãe, com 85 anos, explicou que cada pessoa fica à espera no mínimo 3 horas no NGA. 

E, nesse período ninguém consegue um local para tomar água. “Se quiser precisa ir a um estabelecimento e desembolsar mais de 3 reais”, um absurdo. 

O servente de pedreiro, Rodrigo Gomes da Silva, afirmou que sua mãe foi ao local e quase teve uma convulsão. E não havia água para ela. 

Por conta do grande número de pessoas que circulam pelo local, os funcionários explicaram que, tendo em vista que as unidades de saúde são ambientes fechados, com grande número de pessoas e com realização frequente de atividades, além do novo coronavírus, as medidas são importantes ferramentas para prevenir outras doenças de transmissão respiratória, como a gripe (influenza), o sarampo e a meningite bacteriana.

A transmissão, pelo que se tem de conhecimento científico até o momento, acontece pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo (toque ou aperto de mão) e contato com objetos ou superfícies contaminadas seguido de contato com a boca, nariz ou olhos. Por isso, hábitos de higiene são as principais formas de prevenção.

A recomendação a quem frequenta esses ambientes – independente ser paciente ou não – é higienizar as mãos com água e sabão, após tossir, espirrar ou usar o banheiro. 

Quando a mão não estiver mais com alguma sujeira visível, o álcool gel é um complemento à higienização. 

Também deve ser evitado tocar em olhos, nariz ou boca após tossir ou espirrar ou após contato com superfícies, assim como não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.

Ao tossir ou espirrar, proteger boca e nariz com a parte interna do cotovelo ou com lenços (preferencialmente descartáveis). Isso é o que se chama de etiqueta respiratória e é essencial para evitar a disseminação de gotículas das secreções no ambiente.

O uso de máscaras por pessoas sem sintomas não representa uma medida de prevenção quando adotada de forma isolada. A lavagem de mãos e a etiqueta respiratória se constituem em medidas de maior efetividade. 

Além disso, o uso da máscara sem os outros hábitos de higiene e comportamento pode prejudicar sua eficácia na redução do risco de transmissão.

Equipamentos de consumo de água de contato direto da boca com torneiras e bebedouros também não são recomendados. Deve ser, dentro do possível, estimulado o uso de recipientes individuais para o consumo.

Assim, a Prefeitura de Franca, por meio de nota enviada ao Jornal da Franca disse que a Secretaria Municipal de Saúde realmente suspendeu o funcionamento desses equipamentos, atendendo protocolos sanitários de prevenção a Covid-19. 

A Prefeitura considera que mesmo com as insistentes orientações, muitas pessoas acabam por colocar a boca nesses bebedouros. 

Assim, por medida de segurança e no sentido de evitar contaminação foram retirados enquanto durante essa situação emergencial.


+ Cotidiano