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Em muitas instituições, inclusive em Franca, aulas estão sendo pelo sistema remoto desde o início da pandemia
Em muitas instituições, inclusive em Franca, aulas estão sendo pelo sistema remoto desde o início da pandemia
A Universidade de São Paulo (USP) retomou, desde o início desta semana, as aulas presencias para todos os professores e alunos que estiverem imunizados contra a covid-19.
Devido à pandemia, a instituição havia suspendido as atividades presenciais, restringindo a entrada nos campi e implementado um sistema de aulas online desde março de 2020.
Segundo a portaria, publicada em agosto no Diário Oficial, são consideradas imunizadas as pessoas que receberam as duas doses da vacina há pelo menos 14 dias.
O semestre letivo da graduação foi iniciado de forma remota em agosto. Nessa etapa de retomada das atividades presenciais, a reitoria recomenda que sejam privilegiadas as atividades de laboratório ou de campo. As aulas teóricas podem continuar de forma remota.
Invesimentos
A USP investiu, desde junho, R$ 150 milhões para reforma dos ambientes de ensino e na melhora da infraestrutura para o ensino remoto. Foram reformadas salas de aula, laboratórios e bibliotecas para atender às novas exigências sanitárias.
Além da exigência de vacinação, serão mantidos os protocolos de segurança sanitária, como uso de máscaras e distanciamento social de pelo menos um metro.
Ao justificar o retorno ao ensino e atividades presenciais, a portaria do reitor Vahan Agopyan citou diversos prejuízos causados pelo prolongamento das atividades de forma remota.
Segundo o texto, o afastamento dos alunos, em vigor desde março de 2020, pode causar prejuízos à formação e prejudicar especialmente aqueles que necessitam de apoio da instituição.
A reitoria argumentou ainda que a situação tem causado a interrupção das atividades de laboratório e práticas, importantes para a formação dos estudantes.
Outras universidades
A perspectiva no meio acadêmico é que o retorno da USP, uma das mais relevantes universidades do país, “puxe a fila” e leve ao retorno de outras instituições de ensino superior, públicas e privadas.
Em Franca, a maioria dos cursos segue em forma remota desde o início da pandemia, em março do ano passado, o que causa, segundo alunos, um prejuízo grande no aprendizado.