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Com o boom dos celulares, a queixa de problemas de coluna aumentou no Brasil
Com o boom dos celulares, a queixa de problemas de coluna aumentou no Brasil
É muito improvável que, hoje em dia, você encontre alguém que não passe um bom tempo no celular, seja trabalhando, conferindo as redes sociais, paquerando ou até mesmo lendo uma matéria importante.
No entanto, você sabia que a forma como nos inclinamos para olhar o celular é errada e pode causar uma síndrome chamada text neck (‘pescoço texto’, em português)?
Segundo notícia do portal Olhar Digital, o problema atinge a coluna cervical e pode trazer alterações irreversíveis na curvatura da coluna.
A projeção da cabeça, que é sutil e mal percebemos, também é responsável por dor cervical crônica, torcicolos recorrentes, hérnia de disco cervical, bicos de papagaio, entre outros.
“Fletir a cabeça para a frente e, consequentemente, a coluna cervical traz mais pressão à parte anterior dos discos intervertebrais, o que pode gerar dano a essas estruturas”, explicou o diretor do Hospital Dia Amato e médico neurocirurgião Marcelo Amato.
Curvaturas
Segundo ele, nossa coluna não é reta, existem curvaturas fisiológicas que facilitam o seu bom funcionamento.
“Ao fletir a cabeça, perdemos a lordose fisiológica, podendo ficar retificada e mesmo com inversão da curvatura, ou seja, uma cifose cervical”,
O especialista ressalta que se deve considerar que a posição incorreta acompanha a humanidade há muito tempo, não sendo apenas os celulares os responsáveis.
A postura adotada para leitura ou estudo em mesa plana por estudantes por tempo prolongado, por exemplo, sempre trouxe prejuízo à coluna cervical. Com o boom dos celulares, a queixa aumentou.
Além disso, o problema não tem faixa etária, atingindo crianças e adolescentes que tem a “situação nitidamente associada à hábitos ruins como sedentarismo, tempo prolongado em jogos eletrônicos e postura inadequada para estudo ou lazer.”
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