Unesp integra projeto para melhorar convivência em escolas de São Paulo

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  • Publicado em 28 de outubro de 2019 às 22:41
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:58
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Programa de melhoria da convivência é desenhado por pesquisadores do câmpus de Araraquara

O Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral (GEPEM) da Unesp em Araraquara foi responsável pelo desenho do recém-lançado Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar, que integra as iniciativas do programa Conviva SP, do governo estadual paulista, que foi lançado oficialmente no último dia 21 de outubro.

O evento de lançamento realizado no Palácio dos Bandeirantes teve a participação do secretário executivo Haroldo Corrêa Rocha e da gestora do projeto Michele Gervasio Nepomuceno, além de especialistas da área educacional.

A professora Luciene Tognetta, da Unesp em Araraquara e líder do GEPEM, fez uma apresentação abordando o papel da melhoria da convivência para a redução da violência nas escolas estaduais paulistas (veja abaixo a fala da docente da Unesp).

O projeto elaborado pelos pesquisadores do GEPEM é sustentado por pesquisas desenvolvidas pelo grupo de Araraquara e está construído em torno de quatro bases: a formação de professores, a instrumentalização e formação da rede protetiva, a estruturação dos espaços de diálogo na escola com o funcionamento das assembleias escolares e as ações de protagonismo infanto-juvenil. 

Desde os fatos ocorridos em Suzano, o GEPEM vem atuando em parceria com outras universidades como Unicamp, Unifesp e USP. A expectativa é que o Conviva SP como um todo dê corpo para que as ações de melhoria da qualidade do clima relacional nas escolas paulistas cheguem até os alunos.

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Evento de lançamento do programa Conviva SP (Crédito: Secretaria de Estado da Educação)

Entre outras ações, o Conviva SP visa identificar a vulnerabilidade de cada unidade escolar para a implementação do Método de Melhoria de Convivência Escolar (MMCE). O argumento é que a garantia de um ambiente harmônico na escola colabore com a elevação dos índices de aprendizagem.

A identificação da vulnerabilidade escolar será identificada por meio de um questionário online a ser aplicado em novembro e que deverá ser respondido por professores, alunos e diretores a rede estadual.

O Conviva SP também prevê a criação de uma plataforma para integrar o histórico de ocorrências da rede estadual de ensino. As escolas devem registrar todas as ocorrências via sistema. Com isso, a Seduc espera que aumente o número de notificações no ambiente escolar, já que haverá um controle maior.


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