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Esta é a segunda vez em 2017 que a cúpula aceita abrir o CCT da Barra Funda para ouvir cobranças
Atendendo a um pedido da Independente, maior organizada do clube, a diretoria do São Paulo abriu os portões do CCT da Barra Funda na tarde desta quarta-feira para realizar uma reunião de aproximadamente duas horas com cerca de 20 torcedores.
Estiveram na reunião, além de dirigentes, membros de uniformizadas, torcedores “comuns” e dez tricolores escolhidos pela Independente. Eles foram formalizar ao presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, e a Vinicius Pinotti, diretor-executivo de futebol, algumas reivindicações já apresentadas em comunicado oficial divulgado no último domingo.
Entre elas estão a manutenção dos preços populares de ingressos em 2018 e a permanência de jogadores considerados fundamentais na equipe, como Jucilei, Hernanes, Cueva, Rodrigo Caio e Marcos Guilherme. Também solicitaram transparência das contas e da situação financeira do clube, a utilização do novo estatuto de forma correta e um “marketing forte”, cujo plano de sócios possibilite que o Morumbi lote mais vezes no ano que vem.
Em frente ao CT, os torcedores mostraram um material contendo outras exigências. Destacam-se: contratações de reforços de peso, como Alexandre Pato e Lucas Moura, dois laterais, dois atacantes, um goleiro para fazer concorrência com Sidão, um superintendente de futebol, acordos com Kaká e Diego Lugano, o fim do desmanche no decorrer da temporada, a utilização das categorias de base e a manutenção da atual comissão técnica.
Esta é a segunda vez em 2017 que a cúpula tricolor aceita abrir o CCT da Barra Funda para ouvir cobranças. Em setembro, quando a equipe brigava desesperadamente contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, diretores se reuniram com torcedores, que haviam prometido fazer novas reivindicações após o time garantir a permanência na Série A.
O diálogo representa hesitação por parte do presidente Leco, que chegou a romper relacionamento com as organizadas em decorrência de uma confusão com a Polícia Militar em frente ao Morumbi após a derrota para o Atlético Nacional, da Colômbia, em julho de 2016, pela semifinal da Copa Libertadores. A relação se deteriorou ainda mais com a invasão do CT, em agosto daquele ano, quando jogadores foram agredidos e materiais esportivos roubados.