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Por que meus dedos doem? Com ou sem palheta? Qual a diferença de se tocar Violão e Guitarra? Leia e tire as suas dúvidas
Aprender a tocar violão vai bem além de pegar o instrumento, formar os acordes e fazer as batidas.
Pode trazer inúmeros benefícios para o corpo, como aprimoramento da coordenação motora e muitos momentos de relaxamento.
Na real, uma série de conhecimentos primários precisam ser entendidos logo na fase inicial dos estudos.
A partir da conscientização acerca desses temas, conseguimos seguir a jornada do aprendizado com mais leveza.
O portal Terra separou perguntas e respostas sobre o hábito de tocar este instrumento e verdades sobre o aprendizado do violão.
Preciso saber tocar violão antes de estudar guitarra?
Essa questão mexe bastante com a cabeça de quem está começando a tocar, hein? A boa notícia, entretanto, é que você pode tocar guitarra sem necessariamente saber tocar violão.
Por mais que ambos sejam instrumentos relativamente parecidos, e o violão seja um instrumento de entrada, as técnicas usadas para tocar cada um deles são distintas.
Traduzindo: “uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”. Por essas e outras, é comum você ver e ouvir excelentes guitarristas que não são bons violonistas (e vice-versa).
Uma verdade, no entanto, é inegável: quem aprende violão antes de partir pra guitarra, certamente tem chances de começar o aprendizado com uma noção mais apurada das estruturas matemáticas para formar acordes e escalas.
Já que conhecimento nunca é demais, amadureça a ideia de dominar os dois instrumentos. Depois, se pegar gosto pela coisa, comece a estudar baixo, ukulele, viola, etc e tal
Fingerstyle só pode ser tocado no violão?
Figerstyle é uma técnica de tocar usando os dedos ao invés de usar uma palheta. Sendo assim, é possível aplicar fingerstyle, ou seja, tocar com os dedos, em vários instrumentos que tenham cordas de aço ou de nylon.
Sendo assim, podemos usar essa maravilhosa técnica no ukulele, no baixo e – obviamente – na guitarra!
É errado tocar violão com palheta?
Não, não é errado, mas há controvérsias quanto ao uso da palheta para tocar violão!
A palheta é um acessório bastante útil para violonistas, guitarristas e baixistas. No violão, inclusive, ela é bem usada quando vamos fazer batidas e solos.
Um fundamento, no entanto, define o papel desse objeto tão fácil de ser perdido: o estilo de música que você for tocar.
Quando tocamos sertanejo moderno, rock, pop, entre outros tipos de música populares, é comum usarmos palheta para tirarmos um som mais potente e brilhante do violão.
No violão erudito – ou clássico, como queira -, e no sertanejo raiz, é indicado apenas o uso dos dedos por um único motivo: precisamos de mais precisão e agilidade para, simultaneamente, executarmos as notas e fazermos a melodia e a harmonia.
Na trinca samba, bossa nova e MPB, o uso da palheta não é recomendável, pois, esses estilos dependem muito de dedilhados.
Apesar de não render o mais belo dos sons, o uso da palheta para tocar violão com cordas de nylon não é considerado um erro. Tudo depende do gosto pessoal e, claro, da busca pelo timbre desejado.
Posso colocar corda de aço em violão que usa cordas de nylon?
Não, não pode. Aliás, não faça isso nem como forma de gambiarra cotidiana de sua vida de músico! O uso de encordoamento errado tende a danificar o seu violão de várias maneiras.
A tensão das cordas de aço pode empenar o braço do violão de cordas de nylon, por exemplo. Além disso, é possível ocorrer destruição do nut, também chamado “pestana”, a parte que une a mão ao braço do violão.
As cordas passam pela pestana e em seguida são direcionadas até as tarraxas para afinação.
Meus dedos devem doer quando toco violão?
Quando começamos a tocar um instrumento de cordas, sentir dores nos dedos e nas mãos é um processo natural.
No início do aprendizado, ainda não sabemos dosar a força muscular usada para pressionar as cordas na hora de fazer os acordes.
Essa falta de domínio provoca os tais dos calos, os responsáveis por essas dores.
A boa notícia, no entanto, é que essa fase dolorida é passageira!
O melhor remédio para essa dor, conforme você pode imaginar, é a prática diária. Além de desenvolver a habilidade no instrumento, a saudável rotina de estudos te ajuda a criar intimidade com o seu instrumento. Como consequência, sua resistência vai aumentar e os calos nos dedos já não serão problemas.