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Medicamento oral apresentou ótimos resultados na fase 2 de testes e reduziu significativamente a carga viral em pacientes depois de cinco dias de tratamento
Medicamento oral em testes apresenta resultados promissores contra covid-19
A gigante farmacêutica MSD (Merck Sharp & Dohme) e um laboratório americano anunciaram no último sábado (6) que um medicamento oral contra a Covid-19 que estão desenvolvendo apresentou resultados positivos na redução da carga viral.
“Sabendo que existe uma necessidade não satisfeita por tratamentos antivirais para o SARS-CoV-2, estes resultados preliminares nos animam”, disse Wendy Painter, diretora de medicamentos da Ridgeback Biotherapeutics, em um comunicado.
A MSD interrompeu o trabalho com duas vacinas contra a Covid-19 no fim de janeiro, mas continua pesquisando dois tratamentos contra a doença, inclusive o molnupiravir, desenvolvido com a empresa americana Ridgeback Bio.
O remédio diminuiu significativamente a carga viral em pacientes depois de cinco dias de tratamento, informou a empresa neste sábado em uma reunião com especialistas em doenças infecciosas.
A segunda fase de testes (os ensaios têm três fases antes de uma possível comercialização) foi realizada com 202 pacientes não hospitalizados sintomáticos de Covid-19.
Não houve alerta sobre a segurança e “dos quatro incidentes graves reportados, nenhum foi considerado em relação com o medicamento estudado”, destacou o laboratório.
Os resultados deste estudo “são promissores”, afirmou William Fischer, um dos diretores da pesquisa e professor de medicina na Universidade da Carolina do Norte.
“Se forem reforçados com estudos adicionais, poderiam ter consequências importantes em termos de saúde pública, já que o vírus continua se espalhando e evoluindo no mundo”, acrescentou.
A MDS também está trabalhando em um tratamento denominado MK-711.
Os primeiros resultados dos novos ensaios clínicos demonstram uma redução de mais de 50% no risco de morte ou de insuficiência respiratória em pacientes hospitalizados com formas moderadas a graves de Covid-19, informou o grupo no fim de janeiro.
*Informações G1