Temporais: região Sudeste terá muita chuva até o final do mês de outubro

  • Rosana Ribeiro
  • Publicado em 15 de outubro de 2020 às 01:41
  • Modificado em 15 de outubro de 2020 às 01:41
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Chuva ainda não está frequente, mas o alerta é para a ocorrência de temporais com grande volume de água

Após um período de bloqueio atmosférico, que resultou em temperaturas muito elevadas e ar muito seco por quase todo o Brasil, as pancadas de chuva voltaram a ocorrer na Região Sudeste. 

A chuva ainda não está frequente e bem distribuída espacialmente, mas já caiu na forma de temporais problemáticos em vários locais, causando alagamentos, ventania, raios ou granizo. 

Tudo isso é comum nesta época e até o fim da primavera e do verão, muitas áreas da Região Sudeste vão experimentar vários temporais e os prejuízos causados por eles.

O aumento dos problemas associados com os temporais de primavera começa a ser sentidos no decorrer do mês de outubro. 

Até o fim do mês, várias regiões dos quatro estados da Região Sudeste serão abaladas por tempestades. 

O Sudeste poderá ser a Região do país com chuva mais volumosa até o fim de outubro. 

Especialmente em Minas Gerais, mas também em áreas de São Paulo, do Rio De Janeiro e do Espírito Santo, o total de chuva acumulado na segunda quinzena de outubro poderá igualar ou superar a média histórica de chuva para este mês.

Atenção para o risco de temporais​

A situação é de atenção, porque os temporais de primavera podem ser realmente violentos produzindo grandes volumes de água e suficientes para alagamentos. 

Raios e ventania, comuns durante estes temporais, podem causar queda de árvores, de torres de transmissão de energia, queima de transformadores elétricos que representam risco de perda de vidas humanas e de animais. 

Os temporais com granizo (pedras de gelo) também representam grande risco não só para as pessoas e animais, mas podem causar grandes danos em plantações. 

Chuva volumosa​

No decorrer da segunda quinzena de outubro de 2020 a combinação da circulação dos ventos em diversos níveis da atmosfera, com a presença de ar úmido e quente vai estimular a formação de muitas áreas de instabilidade sobre a Região Sudeste, com potencial para grandes volumes de chuva acumulados. 

Para a maioria das áreas do Sudeste, a média de chuva varia de 100 a 140 mm. 

Em áreas do Triângulo Mineiro, Sul de Minas e Mantiqueira, Vale do Paraíba (SP), norte e centro-oeste de São Paulo, a média de chuva varia de 140 a 180 mm.


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