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“A situação é grave, difícil e incerta”, escreveu Teich, que é médico e foi ministro da Saúde por 30 dias
O ex-ministro da Saúde Nelson Teich disse na última sexta-feira (25) no Twitter que o Brasil vive com o coronavírus sua pior epidemia, e que o número de 190 mil mortos, atingido neste Natal, segundo os dados oficiais, é subnotificado em ao menos 20%.
“Estamos atualmente com cerca de 230 mil mortos pela Covid-19 e os números crescem de forma significativa”.
“Como aconteceu no início da pandemia, não é possível saber onde esses números vão chegar”, escreveu ele em uma longa série de postagens que incluem críticas veladas e pedidos ao governo do qual fez parte.
Teich ficou menos de um mês no cargo e saiu em maio deste ano, entre as gestões de Luiz Henrique Mandetta e de Eduardo Pazuello.
Ele foi demitido porque, assim como seu antecessor, se negava a adotar a cloroquina como tratamento para a Covid-19 mesmo sem evidências científicas de sua eficácia, como exigia o presidente Jair Bolsonaro.
“A situação é grave, difícil e incerta”, escreveu Teich, que é médico.
“Demanda que as pessoas se cuidem cada vez mais, até que uma solução chegue, e essa solução da Covid-19 depende das vacinas e programas de vacinação eficazes”, disse ainda.
Para o ex-ministro, “dias melhores e especiais que buscamos vão depender muito mais de ações do que de orações e promessas”.
“Momentos como o atual demandam dos dirigentes, humanidade e nobreza, características que não existem quando posições pessoais e políticas são definidas como uma prioridade”, escreveu ainda Teich, sem citar nomes.
“Sempre é tempo para colocar o bem-estar e a qualidade de vida da sociedade e dos cidadãos como a razão maior dos governantes e governos. Precisamos disso muito rápido”, rogou ainda.
*Informações Metrópoles