Tecnologia está destruindo apetite sexual dos mais jovens, diz pesquisador

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 16 de junho de 2020 às 18:04
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:51
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Os pesquisadores apontam para implicações na saúde pública e na qualidade de vida, diz jornal Mirror

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Karolinska em Estocolmo, na Suécia, indica que a tecnologia atual está destruindo o apetite sexual dos mais jovens. “O fornecimento de entretenimento online pode competir com a atividade sexual”, apontou o autor do estudo, Peter Ueda.

De acordo com a pesquisa, indivíduos abaixo dos 35 anos estão colocando tecnologia digital como Internet, smartphones, redes sociais e serviços como a Netflix à frente do prazer físico. 

O estudo foi feito nos EUA com uma amostra de quase 10 mil pessoas, indicando que o celibato duplicou nas últimas duas décadas nas pessoas entre os 25 e os 34 anos.

Não se trata apenas de um fato curioso, mas sim de um reflexo de como a tecnologia está afetando a sociedade como a conhecemos a longo prazo. Segundo o jornal Mirror os pesquisadores apontam mesmo para “implicações na saúde pública” e na “qualidade de vida”.

Entre a disponibilização de entretenimento durante 24 horas e a tentação de usar smartphones e redes sociais, a atividade sexual pode não ser tão atrativa como era antes. 

“Simplesmente, há agora mais coisas que fazer à noite do que havia antes e menos oportunidades de ambos os parceiros iniciarem uma atividade sexual se estes estiverem envolvidos em redes sociais, videojogos ou maratonas de séries”, apontou uma psicóloga da Universidade do Estado de San Diego, Jean Twenge.


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