Estudo indica que a nova subvariante BA.2 da Ômicron é ainda mais transmissível

  • Cláudia Canelli
  • Publicado em 1 de fevereiro de 2022 às 10:00
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Estudo, que analisou infecções por coronavírus em mais de 8.500 lares dinamarqueses, sugere que subvariante é 33% mais infecciosa do que original

A subvariante BA.2 da ômicron, que rapidamente assumiu o controle na Dinamarca, é mais transmissível do que a mais comum BA.1 e mais capaz de infectar pessoas vacinadas, mostrou um estudo dinamarquês.

O estudo, que analisou infecções por coronavírus em mais de 8.500 casas dinamarquesas entre dezembro e janeiro, concluiu que as pessoas infectadas com a subvariante BA.2 tinham aproximadamente 33% mais chances de infectar outras pessoas, em comparação com as infectadas com BA.1.

Em todo o mundo, a subvariante BA.1 “original” é responsável por mais de 98% dos casos de ômicron, mas sua prima próxima BA.2 rapidamente se tornou a cepa dominante na Dinamarca, destronando BA.1 na segunda semana de janeiro.

“Concluímos que a ômicron BA.2 é substancialmente mais transmissível do que BA.1, e que também possui propriedades imunoevasivas que reduzem ainda mais o efeito protetor da vacinação contra infecções”, disseram os pesquisadores do estudo.

Pesquisa sem revisão

O estudo, que ainda não foi revisado por pares, foi conduzido por pesquisadores do Statens Serum Institut (SSI), da Universidade de Copenhague, da Estatísticas da Dinamarca e da Universidade Técnica da Dinamarca.

“Se você foi exposto à ômicron BA.2 em sua casa, você tem 39% de probabilidade de ser infectado dentro de sete dias. Se você tivesse sido exposto à BA.1, a probabilidade é de 29%”, disse à Reuters o principal autor do estudo, Frederik Plesner.

Isso sugere que BA.2 é cerca de 33% mais infecciosa do que BA.1, acrescentou.

Casos de BA.2 também foram registrados nos Estados Unidos, Reino Unido, Suécia e Noruega, mas em uma extensão muito menor do que na Dinamarca, onde representa cerca de 82% dos casos.


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