Os dados são de 2019, quando o setor registrou, após quatro anos seguidos de queda, o primeiro crescimento anual em termos de volume de serviços prestados.
Naquele ano, havia no país cerca de 1,4 milhão de empresas prestadoras de serviços não financeiros que empregavam aproximadamente 13,8 milhões de pessoas. Em 2010, eram cerca de 969 mil empresas e 10,4 milhões de trabalhadores.
Ou seja, em dez anos, aumentou em cerca de 400 mil o número de empresas e em 2,4 milhões o número de empregados no setor de serviços brasileiro, o que representa crescimento, respectivamente, de 41,5% e 23%.
Cai a média de trabalhadores por empresa
Apesar do aumento no número de empregados no setor na década, a média de ocupação caiu de 11 para 9 trabalhadores por empresa, segundo notícia do portal G1.
O segmento de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio tinha, em 2019, a maior média de ocupação, de 15 trabalhadores por empresa.
Já os segmentos de atividades imobiliárias e de serviços de manutenção e reparação tinham a menor média de ocupação, de apenas 4 empregados por empresa.
No mesmo período, também caiu o salário médio pago pelas empresas prestadoras de serviços no país – passou de 2,5 salários mínimos para 2,3 salários mínimos.
Os maiores salários continuaram a ser pagos pelas empresas do segmento de informação e comunicação – cerca de 4,5 salários mínimos. Todavia, 10 anos antes a média salarial deste segmento era de 5,7 salários mínimos.