Setor calçadista vai se recuperando e já gerou 13 mil vagas de trabalho este ano

  • Roberto Pascoal
  • Publicado em 6 de abril de 2022 às 15:00
  • Modificado em 6 de abril de 2022 às 15:11
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Ainda conforme a entidade, o número é 8,2% superior aos registros do mesmo período do ano passado

Em Franca, setor calçadista vive um dos piores momentos em 20 anos

 

Ainda conforme a entidade, o número é 8,2% superior aos registros do mesmo período do ano passado

 

Após gerar mais de 27 mil vagas de trabalho na atividade, em 2021, o setor calçadista segue em recuperação no início deste ano.

Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) revelam que, no primeiro bimestre, as indústrias de calçados geraram mais 12,8 mil vagas, somando um total de 279 mil empregados em nível nacional.

Ainda conforme a entidade, o número é 8,2% superior aos registros do mesmo período do ano passado, crescimento superior ao registrado na Indústria de Transformação no mesmo intervalo (+4,8%).

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que o resultado é puxado pela recuperação da atividade, especialmente no mercado internacional, e também pela continuidade da desoneração na folha de pagamentos para o setor.

No primeiro bimestre, foram exportados mais de 27,5 milhões de pares, o que gerou US$ 209,2 milhões, incrementos de 40% em volume e de 70,8% em receita na relação com o mesmo período de 2021.

“Existe uma recuperação importante nos embarques de calçados, especialmente para os Estados Unidos, que importou quase o dobro de calçados brasileiros no primeiro bimestre em relação ao período correspondente de 2021. O fato tem ajudado na geração de vagas, que somam aproximadamente 40 mil empregos criados entre 2021 e início de 2022”, explica.

Segundo ele, a toada da recuperação deve seguir até o final do ano. “A expectativa é encerrar 2022 com uma produção entre 1,8% e 2,7% maior do que no ano passado, somando um total de mais de 820 milhões de pares produzidos”, projeta, ressaltando que a projeção das exportações é de um crescimento ainda maior, de cerca de 9% ante 2021 (em volume embarcado).


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