Sarau Africanidades movimenta alunos e pais na escola Nair Rocha, em Franca

  • Dayse Cruz
  • Publicado em 21 de novembro de 2022 às 11:30
  • Modificado em 21 de novembro de 2022 às 14:54
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Entre as diversas apresentações, ocorreram jogos de capoeira, declamação de poemas, brincadeiras originárias de África e música

Sarau contou com a participação dos educadores, pais e alunos

Na última quinta-feira, na Escola Municipal ‘Profa. Nair Rocha’, Jardim Integração, nos três períodos do dia, foram realizadas apresentações do Sarau Africanidades.

Participaram alunos da Educação Infantil, Ensino Fundamental, EJA e alguns familiares, acompanhando as performances realizadas no pátio da própria unidade, localizada na rua Padre Conrado.

A inspiração para a realização do Sarau surgiu a partir do curso oferecido pela Prefeitura, ministrado quinzenalmente, que teve como organizadoras as professoras Marley de Fátima Borges e Josiane Barbosa de Oliveira.

A capacitação contribuiu para a implementação da Lei 10.639/03 nas escolas, que institui a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro Brasileira e Africana. Esta Lei ressalta a importância da cultura negra na formação da sociedade.

Olhar africano

De acordo com os organizadores, o Sarau apresentado trouxe um pouco deste olhar sobre a África e sobre a importância de nossa identidade.

Foi lembrado na abertura e homenageado, um personagem conhecido, o Prof. Carlos de Assumpção, compartilhando um pouco de suas vivências, em prol da comunidade negra.

Entre as diversas apresentações, ocorreram jogos de capoeira, declamação de poemas, brincadeiras originárias de África e música. As crianças fecharam as apresentações com a música ‘Jerusalema’.

Presenças

Durante o Sarau, estiveram presentes a assistente social Valéria Silva Gimenes, que levou a dança Si-mama-Kaa, originária da Tanzânia, e a professora Valéria Cristina de Jesus Gomes, do Comitê de Igualdade Racial/Mulheres do Brasil, compartilhando a sensibilização, contando sobre a história da boneca’ Abayomi’ (símbolo da resistência, foi criada para crianças, jovens e adultos na época da escravidão, por mulheres negras que as confeccionavam com pedaços de suas saias, único pano encontrado nos navios negreiros, para acalmar e propiciar alegria para todos), emocionando as pessoas que assistiram à apresentação matinal.

A diretora da Emeb ‘Nair Rocha’, Renata Dias Sampaio Cintra, agradeceu a colaboração dos profissionais, que contribuíram para o sucesso do Sarau.


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