Saque imediato do FGTS vai pagar mais de R$ 1 mil por conta; veja quem pode

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 18 de abril de 2020 às 00:01
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:37
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Segundo o Governo Federal, ainda não há um calendário do FGTS vigente de pagamentos, mas é para breve

Os saques das contas ativas e inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) no valor de R$1.045 foram liberadas. 

Segundo o Governo Federal, as retiradas poderão ser feitas a partir de 15 de junho até 31 de dezembro. Segundo o Governo, ainda não há um calendário do FGTS vigente de pagamentos.

Vale lembrar que, como se trata de Medida Provisória (MP), a operação tem aplicação imediata. 

No entanto, o texto precisa ser aprovado pelo Congresso em 120 dias. Diante da crise do coronavírus, o Congresso editou um ato para que as MPs tenham um rito mais rápido no Legislativo durante este período, de apenas 16 dias.

Agora, vai caber o gestor de pagamentos do benefício, a Caixa Econômica Federal, a definição dos critérios e o cronograma de saques do Fundo.

 Ainda na mesma MP, fica decidido o encerramento do Fundo PIS-Pasep. O texto é uma forma de mitigar os efeitos na economia da pandemia de coronavírus.

A liberação de novos saques do FGTS vem sendo estudada desde o dia 13 de março. 

Na época, o ministro da Economia, Paulo Guedes, já havia falado na possibilidade de liberar nos recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). 

Na ocasião, Guedes não deu detalhes sobre a proposta, mas disse que o governo estava “examinando tudo”.

“Temos R$ 22 bi do PIS/Pasep, o fundo que nós já chamamos várias vezes. Houve já duas ondas de resgates, primeiro para os proprietários, depois para herdeiros”. 

“Nossa ideia é fazer uma fusão com o FGTS, vamos fazer uma reserva desses recursos para, eventualmente, caso os herdeiros apareçam”. 

“Se os herdeiros aparecerem, os direitos estão mantidos. Feita essa reserva, os R$ 20 bi de recursos que sobrarem será liberado”, disse Guedes sobre o assunto.


+ Economia