Com o menor índice de mortes no trânsito, SP vai proteger os motofretistas

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 28 de setembro de 2020 às 16:47
  • Modificado em 28 de setembro de 2020 às 16:47
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Mortes no trânsito em território paulista é de 12,3 vítimas fatais por 100 mil habitantes, diz a OMS

Em artigo publicado na imprensa, o presidente do Detran.SP, Ernesto Mascellani Neto,  diz que a vida das pessoas é inegociável e sempre o bem maior a ser protegido pelas políticas públicas desenvolvidas pelo Governo do Estado de São Paulo”. 

Segundo ele, “norteado por esse sentimento é que o governador João Doria, em junho de 2019, lançou o Programa Respeito à Vida; e que o vice-governador Rodrigo Garcia, frente à Secretaria de Governo, capitaneou as bem-sucedidas iniciativas que resultaram nos números relevantes, posteriormente revelados pelo Infosiga-SP, indicando redução de mortes no trânsito em território paulista a 12,3 vítimas fatais por 100 mil habitantes”.

De acordo com Ernesto Mascellani Neto, “trata-se do mais baixo índice ante a média mundial, mensurada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 18,3 óbitos a cada 100 mil pessoas”. 

“Se por um lado os dados do Infosiga-SP atestaram o êxito do governo estadual nas ações específicas para reduzir estes indicadores no trânsito paulista, por outro, ainda há uma estrada considerável a percorrer”, diz o presidente do Detran.SP.

Segundo ele, “35% dos acidentados nas vias do estado de São Paulo pertencem àquela que é umas das categorias profissionais mais importantes para a economia e que vem atuando com heroísmo em meio à pandemia: os motofretistas”.

“Ao lançar o Programa Motofretista Seguro, o Estado, por meio do Detran.SP, promove iniciativas parceiras para melhorar as condições de segurança no trabalho destes profissionais, que têm nosso mais profundo respeito e merecem todo nosso apoio”, afirma Mascellani Neto. 

Ele acrescenta que “graças ao imenso esforço da categoria, brasileiros de São Paulo estão atravessando esse momento desafiador, sem precedentes, recebendo as encomendas no conforto e segurança dos seus lares”.

Nesta primeira etapa, o programa, apresentado durante a Semana Nacional do Trânsito, receberá investimento de R$ 5 milhões, e cerca de 25 mil motofretistas serão contemplados com a novidade, contida no rol de outras ações da campanha educativa “Sem Respeito Não Dirija”.

Pioneira, esta ação do Estado oferecerá crédito, facilidades de financiamento e formação para os motofretistas, estruturando uma rede de proteção para toda a categoria. 

Haverá ainda oportunidade de regularização da documentação necessária para o exercício mais seguro da profissão.

Frente aos dados da rede da Rede Lucy Montoro, de que 57% das vítimas de trânsito com sequelas são motociclistas e, hoje, os acidentes envolvendo esse modal é quatro vezes superior aos de carros, o Detran.SP também passa a investir ainda mais firme na educação de trânsito, na valorização e reconhecimento da classe com a Campanha PitStop. 

O foco será total na segurança viária dos motociclistas, principalmente aos que atuam em serviços de motofrete na capital paulista. 

Equipes do órgão de trânsito e parceiros realizarão interações com os motofretistas, avaliações gratuitas das motos, atendimentos de saúde e distribuição de material informativo com o objetivo de aumentar a conscientização sobre a importância da condução segura.  

Já o programa de capacitação, financiado com recursos de multas do Detran.SP, vai mobilizar os principais atores que gravitam em torno deste assunto para a construção de uma política assertiva, de apoio e proteção, àqueles que atuam no segmento. 

A cultura da educação de trânsito norteará estas políticas por meio de valorização, reconhecimento e investimento em fiscalização.

Ao aliar as campanhas de conscientização e ações de capacitação, as ações promovidas pelo governo estadual serão decisivas para redução do percentual de vítimas entre os motofretistas, bem como o número de mortes no trânsito paulista. 

“Proteger vidas em São Paulo é a meta em quaisquer circunstâncias, sobretudo para garantir ainda mais segurança viária aos motofretistas”, finaliza Ernesto Mascellani Neto


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