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Entenda como sua escassez ou superdosagem no sangue podem trazer sérios danos à saúde
Você sabe qual é a relação entre vitamina D e coronavírus?
Segundo um estudo realizado por pesquisadores da Northwestern University, dos Estados Unidos, sua escassez no sangue dos pacientes influencia diretamente a taxa de mortalidade pela Covid-19.
A conclusão se deu após a análise de dados clínicos dos doentes da China, França, Alemanha, Itália, Irã, Coreia do Sul, Espanha, Suíça, Grã-Bretanha e Estados Unidos.
No entanto, ainda que seja importante manter a taxa da vitamina na linha do recomendado, é necessário tomar muito cuidado.
Isto porque a superdosagem também pode ser extremamente perigosa para o organismo, principalmente entre aqueles que estão no grupo de risco.
Vitamina D e coronavírus: os perigos do excesso
Se por um lado a falta da vitamina causa prejuízos à capacidade imunológica dos indivíduos, quando ela é superdosada pode acarretar em problemas tão graves quanto, como arritmia cardíaca e baixa resposta muscular.
O que propicia esse quadro é o desenvolvimento de hipercalcemia, que é causada como consequência da alta absorção de cálcio – sua principal função no organismo.
Isto é, quando presente de forma agressiva no corpo, acabará acumulando mais cálcio do que aquilo que precisamos.
Normalmente, esse quadro se configura quando a vitamina D ultrapassa valores entre 120 e 150 ng/mL.
Tal análise de sua concentração é obtida por meio de exames de sangue que são capazes de detectar os níveis de sua presença no organismo.
Entendendo esses perigos, é preciso tomar um cuidado especial com aqueles que possuem histórico prévio de doenças cardiovasculares.
Os números de sua presença no sangue
Ainda que cada caso precise ser analisado com atenção por um médico especialista, existe um consenso sobre aquilo que seria ideal para a presença da vitamina D no corpo humano.
- Deficiência – abaixo de 10 nanogramas por mL;
- Insuficiência – entre 10 e 20 nanogramas por mL;
- Ideal – entre 20 e 60 nanogramas por mL;
- Acima do ideal – entre 60 e 100 nanogramas por mL;
- Superdosagem – acima de 100 nanogramas por mL.
Mesmo assim, vale ressaltar, novamente, que esses números servem somente de parâmetro e não consideram as caraterísticas particulares de cada indivíduo, os cuidados necessários que precisam ser tomados em cada idade específica e as possíveis doenças dos pacientes.
Especialmente neste momento de pandemia, toda atenção é pouca e a automedicação pode ser fatal.
Como obter a vitamina?
Reforçar a alimentação pode ser uma forma de obter a vitamina de forma natural.
Alimentos como salmão, sardinha, cavala, atum em lata, cogumelo shitake, gema de ovo e carne são ricos no nutriente. Todavia, não basta apenas consumi-los.
Para que eles sejam realmente sintetizados no organismo, é necessário tomar um banho de sol diário.
Para evitar problemas de pele, 15 minutos de exposição à luz, entre as 10h e 15h, é suficiente.
Mas, mesmo seguindo todas essas recomendações, muitas pessoas continuam com níveis baixos e precisam recorrer à suplementação.
Por isso, procurar um médico é essencial para que ele recomende a dosagem ideal que seu corpo precisa para suprir essa deficiência sem causar danos maiores e provocar agravantes em seu quadro de saúde.
Recomenda-se que, principalmente aqueles que estão no grupo de risco, façam exames periódicos para identificar a presença de vitamina D no sangue e manter os seus níveis estáveis, mesmo em períodos em que a exposição solar acaba sendo menor por conta do isolamento social.