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A uva passa é um dos ingredientes mais polêmicos da ceia de Natal: há quem ame acrescentá-la nas receitas, outros odeiam
A uva passa é um dos ingredientes mais polêmicos da ceia de Natal – foto Freepik
A África do Sul, a China, o México, o Peru, a Turquia, os Estados Unidos e o Egito também enviam uva-passas para o Brasil, mas em menor quantidade, representando apenas 4% das importações.
Confira como elas são separadas: parte será destinada ao consumo in natura, parte para produção de vinho ou suco e parte será transformada em fruta seca.
As uvas são lavadas e mergulhadas em uma solução de água com um pouco de ácido (geralmente ácido cítrico) ou em solução de soda cáustica diluída, para facilitar o processo de desidratação e prevenir o aparecimento de fungos.
Para que possa atingir a textura seca e o sabor adocicado característico da uva passa, toda a água da fruta é removida em um processo chamado de secagem.
Apesar de poder ser realizado de forma artificial, em estufas ou fornos, o mais comum é que elas sejam deixadas expostas ao sol, em bandejas ou superfícies, por duas a três semanas, até chegarem ao ponto ideal.
Como as alternativas artificiais encarecem a produção, apenas países de clima quente e seco conseguem fornecer o ingrediente em larga escala.
No caso do Brasil, onde grande parte do cultivo de uva no Brasil concentrado em regiões com alta incidência de chuvas, a fruta seca precisa ser importada para chegar às prateleiras dos supermercados.
De onde vem a uva passa da Ceia de Natal?
Devido à facilidade de transporte e ao acordo do Mercosul, a Argentina é o principal fornecedor brasileiro da fruta. Atualmente, 80% da uva-passa comercializada no Brasil é produzida na Argentina.
Em 2024, foram US$ 44 milhões em uva-passas importados dos hermanos, cerca de 22 mil toneladas, segundo dados do portal Comex Stat, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
Na sequência, integram a lista de principais fornecedores o Irã, o Uzbequistão, o Chile e a Índia.
*Informações Globo Rural