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A redução da safra brasileira significa que os preços continuarão subindo para os consumidores que desejam uma bebida gourmet matinal
Em setembro, os cafeicultores brasileiros geralmente enchem seus armazéns até a borda com a maior safra mundial de grãos gourmet.
Os caminhões costumam esperar em filas por um dia inteiro para receber suas cargas. Este ano, a safra é tão pequena que as longas filas de caminhões praticamente desapareceram.
O Brasil provavelmente colheu quase 40% menos café arábica do que no ano passado, e a menor quantidade desde 2009, de acordo com a Conab.
A perda é equivalente a cerca de dois terços do consumo dos EUA, e os americanos são os que bebem mais café no mundo. A produção dramaticamente mais baixa pode significar escassez para os grãos preferidos da Starbucks Corp.
Alarmante
“Não há fila de caminhões esperando para carregar café nos armazéns”, disse Regis Ricco, diretor da RR Consultoria Rural de Minas Gerais. “Os fazendeiros mandam um caminhão com café para os armazéns e algumas horas depois o caminhão está de volta, quando normalmente demoraria um dia. É alarmante.”
A redução da safra brasileira significa que os preços continuarão subindo para os consumidores que desejam uma bebida gourmet matinal. O café caro é apenas uma das muitas commodities que registram inflação, ampliando as preocupações com o aumento dos preços dos alimentos em todo o mundo.
Segundo o portal 6 Minutos, a safra do Brasil foi prejudicada pela seca em vários locais, combinada com geadas em julho.
Os agricultores brasileiros provavelmente coletaram 30,7 milhões de sacas de arábica este ano, em comparação com 48,8 milhões no ano passado, disse a Conab em um relatório na terça-feira (21).