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Quatro commodities – milho, soja, arroz e algodão – estão no espectro dos grãos analisados neste projeto
A safra nacional de grãos de 2020 deve bater o recorde de 240.913.898 toneladas, superando em 33,6 mil toneladas o resultado de 2019.
Tirso Meirelles, vice-presidente da Faesp e presidente do Sebrae-SP disse que as estimativas preveem um crescimento de 6,7% na produção de soja e uma redução de 7,5% na produção de milho.
Quanto à primeira safra do feijão em grão, espera-se uma produção menor (-0,3%). As estimativas apontam perspectivas melhores para o algodão (2,0%) e o arroz (1,0%).
Segundo dados do IBGE, estima-se uma produção de 92,7 milhões de toneladas de milho para este ano, declínio de 7,5% em relação à safra 2019, representando uma redução de 7,5 milhões de toneladas.
Já a produção de soja deve crescer 6,7%, chegando a 120,8 milhões de toneladas.
O estudo de Perspectivas para a Agropecuária da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revela que, apesar da queda de rentabilidade das culturas, a safra de grãos, considerando os quatro principais produtos, deve aumentar em 3,6% até 2020.
Para ter os números, Tirso Meirelles se baseou no trabalho apresentado pelo diretor de Política Agrícola e Informações da Companhia, Guilherme Bastos, durante o Seminário Conjuntura da Economia Agrícola, no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
A palestra mostrou quatro commodities – milho, soja, arroz e algodão – que estão no espectro dos grãos analisados neste projeto, que inclui também carnes, feijão e lácteos.
Uma combinação de clima favorável, disponibilidade de crédito, aumento da área plantada e da produtividade são bases para este novo recorde.