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Mesmo que chova antes do prazo estipulado, é muito provável que a o racionamento seja prorrogado por mais alguns dias
Filete de água que corre pelo leito do Rio Canoas mostra situação extrema de falta de água em Franca
Quando anunciou o racionamento de água em Franca, falando de rodízio e escondendo a palavra racionamento, a Sabesp disse que a medida estava prevista para durar até 17 de setembro.
A fixação da data foi baseada nas análises da meteorologia, que não previam chuvas em curto período.
O período também foi confirmado pelo gerente distrital da Sabesp, Alex Veronez, em entrevista à imprensa.
A verdade é que a Sabesp está nas mãos de Deus e os francanos também. A empresa não tem nenhuma garantia de prazo para normalizar o fornecimento de água para as casas da cidade.
E mesmo que chova antes do prazo estipulado, é muito provável que a o racionamento seja prorrogado por mais um tempo, pois não haveria tempo suficiente para normalizar a vazão e deixar os reservatórios nos seus níveis normais.
Segundo o gerente distrital da Sabesp, até 17 de setembro a companhia vai anunciar se o racionamento prossegue. E os números de hoje indicam que seria preciso esticar esse prazo.
A crise hídrica apresenta relatórios de uma situação sem igual nos últimos anos, com a vazão do Rio Canoas e seus afluentes em número muito baixo. O que era córrego hoje se apresenta como filetes de água.
Em alguns córregos a imagem é desesperadora e isso acontece para a imagem conhecida do Rio Canoas, que é um arremedo de sua exuberância normal, quando abastece Franca sem grandes dificuldades.
Segundo Alex Veronez, o racionamento de água vai até 17 de setembro, quando a Sabesp irá decidir se irá ou não estender o rodízio no abastecimento.
“Esperamos que chova para que a situação seja normalizada o mais rápido possível. O racionamento só será ampliado para um período maior caso não chova, mesmo”.
Alex Veronez diz que a Sabesp espera que não seja necessária a ampliação do racionamento, mas nesse caso é preciso firmar um pacto com os céus.