S. Paulo tem combustível para serviços essenciais somente até a segunda

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 26 de maio de 2018 às 14:42
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:45
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Prefeito Bruno Covas afirma que situação está controlada, mas não descarta problemas

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, disse neste sábado que o combustível para a maior parte dos serviços essenciais está garantido até segunda-feira (28). A cidade enfrenta escassez de combustíveis provocado pela greve dos caminhoneiros, que desabasteceu praticamente todos os postos no município.

A prefeitura decidiu manter, por tempo indeterminado, o estado de emergência. “A situação na cidade ainda é grave, por isso permanece o estado de emergência. Mas a situação está controlada para este final de semana e para segunda-feira”. O prefeito não descarta a publicação do decreto de feriado, mas disse que não é necessário no momento.

Serviços essenciais

O prefeito falou com a imprensa após reunião do comitê de crise, às 10h30, no seu gabinete. Segundo Bruno Covas, estão garantidos até segunda-feira o combustível para as ambulâncias, para as viaturas da Guarda Civil Metropolitana (GCM), da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), da São Paulo Transporte (SPTrans), do serviço funerário e do transporte de vacinas.

Até segunda-feira, também estão garantidos os estoques de oxigênio nos hospitais municipais, além do transporte de suprimentos (como merenda) para a educação e a assistência social. O transporte de medicamento recebeu um prazo maior, tem combustível até quarta-feira (30).

Ônibus

Hoje, a cidade tem 50% da frota de ônibus em funcionamento, com previsão de uma circulação de 60% a 80% dos ônibus na segunda-feira. A prefeitura conseguiu reabastecimento, ontem (25), diretamente em uma distribuidora da Petrobras, no bairro do Ipiranga, zona sul, com o objetivo de ampliar o serviço de ônibus.

“Os números superlativos da cidade de São Paulo acabam dificultando a realização das operações”, disse o prefeito. Por dia, são consumidos 1,3 milhão de litros de diesel nos ônibus que operam no município, estima Bruno Covas. Além do abastecimento direto na distribuidora, a prefeitura tem recorrido ao Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro).

Está prevista outra reunião do comitê de crise para o domingo (27), às 10h30.


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