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Tragédia econômica causada pela queda do PIB vai exigir muito do Executivo francano
A previsão de uma queda de R$ 615 milhões no PIB de Franca vai é uma verdadeira tragédia, na medida em que isso representa praticamente 2/3 do orçamento municipal.
Não significa que esse dinheiro vai deixar de existir no orçamento, mas sim que o orçamento dificilmente será cumprido, pois certamente cairá a receita municipal.
Além disso, como o índice de 6,54% de retração é calculado sobre o PIB nacional, é bem provável que cairão também as transferências federais e estaduais.
Programas de saúde e de educação costumam ser os mais afetados, poissão os que têm mais transferência governamentais.
Muito se fala sobre a indisciplina da população no cumprimento da quarentena e no distanciamento social, mas a falta de planejamento governamental e os rompantes administrativos do prefeito Gilson de Souza contribuíram para que a situação se agravasse.
Agora que o município se prepara para as eleições, certamente os eleitores vão analisar o desempenho do governo municipal.
Independentemente do governo estadual, é no município que as decisões são tomadas. Uma boa liderança, com determinação e perspicácia, consegue conduzir a população para as boas práticas de combate a um determinado problema.
Muitas lideranças que não manifestam publicamente porque não querem criar nenhuma indisposição, consideram inaceitável o retrocesso de Franca para a fase vermelha.
Economicamente, vai ser uma tragédia que exigirá um grande sacrifício do segmento empresarial, qualquer que seja a área de atuação, porque os efeitos são em cascata.
Socialmente, é difícil mensurar o quadro com o desemprego, falta de dinheiro e aumento das dívidas que certamente já estão começando a aparecer.
A sociedade, que sempre se organizou para manter as ações sociais e entidades filantrópicas, já está dando sinais de esgotamento. Foi preciso a entrada de grandes empresas no circuito para manter o ritmo de ajuda.
Um empresário de alto coturno disse que a condução equivocada do enfrentamento ao coronavírus vai provocar mais falências do que falecimentos. A se conferir…