​Ruína do PIB de Franca vai ser um abacaxi para quem ganhar a eleição descascar

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 29 de junho de 2020 às 18:34
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:54
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Tragédia econômica causada pela queda do PIB vai exigir muito do Executivo francano

A previsão de uma queda de R$ 615 milhões no PIB de Franca vai é uma verdadeira tragédia, na medida em que isso representa praticamente 2/3 do orçamento municipal.

Não significa que esse dinheiro vai deixar de existir no orçamento, mas sim que o orçamento dificilmente será cumprido, pois certamente cairá a receita municipal.

Além disso, como o índice de 6,54% de retração é calculado sobre o PIB nacional, é bem provável que cairão também as transferências federais e estaduais.

Programas de saúde e de educação costumam ser os mais afetados, poissão os que têm mais transferência governamentais.

Muito se fala sobre a indisciplina da população no cumprimento da quarentena e no distanciamento social, mas a falta de planejamento governamental e os rompantes administrativos do prefeito Gilson de Souza contribuíram para que a situação se agravasse.

Agora que o município se prepara para as eleições, certamente os eleitores vão analisar o desempenho do governo municipal.

Independentemente do governo estadual, é no município que as decisões são tomadas. Uma boa liderança, com determinação e perspicácia, consegue conduzir a população para as boas práticas de combate a um determinado problema.

Muitas lideranças que não manifestam publicamente porque não querem criar nenhuma indisposição, consideram inaceitável o retrocesso de Franca para a fase vermelha.

Economicamente, vai ser uma tragédia que exigirá um grande sacrifício do segmento empresarial, qualquer que seja a área de atuação, porque os efeitos são em cascata.

Socialmente, é difícil mensurar o quadro com o desemprego, falta de dinheiro e aumento das dívidas que certamente já estão começando a aparecer.

A sociedade, que sempre se organizou para manter as ações sociais e entidades filantrópicas, já está dando sinais de esgotamento. Foi preciso a entrada de grandes empresas no circuito para manter o ritmo de ajuda.

Um empresário de alto coturno disse que a condução equivocada do enfrentamento ao coronavírus vai provocar mais falências do que falecimentos. A se conferir…


+ Política