Rombo financeiro aumenta com a constante troca dos comissionados de Gilson

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 22 de maio de 2018 às 14:59
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:45
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Gastança com nomeações em cargos errados e demissões é apenas mais um erro de Gilson de Souza

​São incontáveis as idas e vindas do prefeito Gilson de Souza (DEM) no comando de seu governo que começou em 2017 e ainda tem longos dois anos e meio para percorrer. 

No que se refere aos cargos de confiança, nos quais qualquer administrador encontra o respaldo técnico necessário para realizar um governo sem traumas, Gilson já cometeu em 1 ano e meio de Governo, mas pecados do que a lógica política permite. 

Aliás, nunca é demais lembrar que, já no meio da campanha política, quando surgiram os primeiros sinais de que ele poderia vencer as eleições de 2016, uma preocupação mais cristalina entre os observadores políticos era justamente a falta de “quadros” de qualidade para compor a administração, caso ele fosse o vencedor, o que acabou sendo. 

Para piorar ainda mais, os poucos nomes que conseguiu aglutinar, assim mesmo com as credenciais de credibilidade e competência do ex-secretário de Finanças Sebastião Ananias, Gilson conseguiu danar tudo, atropelando competências e permitindo que pessoas totalmente despreparadas ingerissem em áreas eminentemente técnicas (estes são conhecidos como “turma do Gilson”, que o prefeito trouxe de suas amizades eternas). 

Resultado: os que não puderam fazer a coisa andar por conta de interferências meramente políticas, puseram a viola no saco, pegaram o chapéu, limparam as gavetas e caíram fora. 

Hoje Gilson paga por falta de gente com experiência suficiente para fazer seu Governo andar como deveria (sem generalizar e nem desmerecer os que são eficientes em suas áreas). 

Mas, especificamente, voltando ao tema central (os cargos comissionados) da crise evidente que a Prefeitura de Franca enfrenta (falta de decisões rápidas e eficientes) e um caminho  na área de Finanças, que poderá fazer inveja aos piores gestores que esta cidade já viu, com um rombo que já se afigura assustador, Gilson contribui de forma muito negativa. 

Tendo nomeado duas centenas de cargos comissionados, seja como Secretários, Diretores, subchefes, coordenadores e uma gama indecifrável de “cargos de confiança”, sem exagero, o Prefeito de Franca, com certeza, demitiu ou removeu para outras áreas, ao menos um terço do total. E isso em menos da metade de seu mandato. 

Estas trocas, remanejamentos, comissionamentos, transferências, ocupações temporárias e uma série de outros subterfúgios para abrigar e aconchegar um sem número de gente, gera mais um descompasso absurdo entre custo-benefício, com pagamentos por parte da Prefeitura em termos de rescisões, visto que, os cargos comissionados na Prefeitura não tem Fundo de Garantia, mas tem salários diferenciados, direito ao recolhimento da Previdência, Férias e 13º salário, mesmo que proporcionais. 

Enfim, sem rumo claro que quer empreender para sua Administração, Gilson falha em várias frentes: não administra; não presta serviços públicos eficientes; não controla as finanças (sua obrigação principal que é a de cuidar do dinheiro público) e nem faz com que sempre foi bom em fazer: política clara e saudável. 


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