Risco de herpes-zóster aumenta 15% após infecção por Covid, revela estudo

  • Nina Ribeiro
  • Publicado em 21 de abril de 2022 às 08:30
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Pessoas com mais de 50 anos e que foram infectadas por covid-19 têm mais chances de desenvolver herpes-zóster

Pessoas com mais de 50 anos e que foram infectadas por covid-19 têm mais chances de desenvolver herpes-zóster

 

Um grupo de investigadores belgas e norte-americanos, com ligações ao laboratório GSK, sugere que o risco de zona ou herpes-zóster é superior em doentes com mais de 50 anos que estiveram infetados com Covid-19, revela um estudo publicado na plataforma Open Forum Infectous Diseases.

O herpes-zóster é uma doença infeciosa que só se manifesta em pessoas que já tenham tido varicela (catapora), sobretudo mais velhas, ainda que também possa afetar crianças. O vírus da varicela fica adormecido e é reativado.

Segundo os autores do estudo, doentes recuperados da Covid-19 com mais de 50 anos tem 15% mais chances de desenvolver herpes-zóster nos seis meses após a infecção provocada pelo coronavírus. Caso o doente tenha estado internado, o risco sobe para 21%.

Os sintomas começam com dor intensa e alguns dias depois aparecem manchas vermelhas, que evoluem para vesículas e posteriormente crostas. As vesículas (bolhas) aparecem sobre uma área vermelha numa espécie de faixa.

Veja os sintomas que deve estar atento:

– Sensação de calor;
– Comichão (menos relevante do que a varicela);
– Hipo ou hipersensibilidade cutânea;
– Dormência ou formigueiro nas zonas afetadas;
– Febre e calafrios;
– Dor de cabeça;
– Dor;
– Desconforto abdominal.

*Informações Notícias ao Minuto


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