Risco de apagões em 2021 é baixo, mas 2022 preocupa, alerta indústria de máquinas

  • Cláudia Canelli
  • Publicado em 7 de setembro de 2021 às 06:30
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A crise energética é preocupante já aumentou o custo Brasil, o que aumenta a assimetria entre os produtos produzidos aqui e no exterior

Usina Hidrelétrica de Peixoto, com reservatório em nível muito baixo, mostra o perigo de um apagão

A crise energética provocada pela falta de chuvas e a consequente baixa dos reservatórios das hidrelétricas deve ter como principal efeito em 2021 o aumento da conta de luz, impacto que já chegou ao bolso dos brasileiros e encarece a produção no país.

Já o racionamento no fornecimento de eletricidade não deve ocorrer e o risco de apagões pontuais determinados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) em momentos de picos de consumo existe, mas parece baixo para este ano.

Essa é a avaliação da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), setor que monitora o problema de perto.

Em entrevista à BBC News Brasil, o presidente da associação, José Velloso, explicou que sua preocupação maior é com 2022, quando a expectativa é de que as chuvas continuem abaixo da média histórica devido ao fenômeno climático El Niña.

“2022 é preocupante, mas dá tempo de trabalhar”, acredita, ressaltando a importância de se aperfeiçoar a distribuição de energia pelo país, para evitar que sobre em uma região e falte em outra.

Outras medidas para mitigar os riscos de apagões no próximo ano passam por acelerar projetos de pequenas centrais hidrelétricas já em curso, assim como os investimentos em geradores de energia solar e eólica, defende.


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