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O pólen de flores pode ocasionar quadros de rinite alérgica, mas, apesar disso, algumas espécies de plantas aliviam os sintomas da doença
A rinite é uma doença inflamatória das mucosas do nariz, causada quando o nosso sistema respiratório entra em contato com substâncias tóxicas e irritantes que podem prejudicar o funcionamento dos pulmões.
Entre os sintomas mais comuns, estão o nariz entupido, coriza (nariz escorrendo), espirros, coceira e diminuição da capacidade de sentir cheiro.
Para tratar o problema, é preciso diferenciar a origem do quadro. Isso porque existe a rinite não alérgica, provocada por infecções causadas por vírus, bactérias ou fungos, medicamentos, hormônios e por problemas de saúde, como o refluxo gastroesofágico.
Já a rinite alérgica, como o nome explica, acontece quando o organismo reage ao entrar em contato com determinadas substâncias consideradas estranhas. É o caso, por exemplo, de poeira ou pólen de algumas flores.
Plantas podem aliviar rinite alérgica
Uma dica da otorrinolaringologista Dra. Renata Moura é o uso de plantas em casa para aliviar o ar que respiramos.
No entanto, a médica alerta que o indicado é uma planta a cada 10 metros, pois o excesso também pode ser prejudicial.
Entre os melhores tipos, a especialista destaca:
Areca-bambu;
Lírio-da-paz;
Palmeira-ráfis;
Samambaia;
Filodendro;
Dracena;
Fícus-benjamim.
Outras formas de manter o lar distante dos alérgenos
No caso específico da rinite alérgica, a principal forma de tratar a condição é com o controle ambiental. Isto é, evitar a exposição aos causadores de alergia. “Se é poeira, se é mofo, então tem que ser um ambiente limpo, arejado”, destaca a profissional.
Renata dá algumas dicas para manter o ambiente protegido dos ácaros:
Realize a limpeza do ambiente com pano úmido, principalmente no chão;
Evite usar espanador e vassoura, o que pode espalhar poeira;
Evite usar carpetes e tapetes;
Utilize uma cortina de fácil higienização, com material lavável ou persiana para limpar com pano úmido;
Faça a limpeza do filtro do ar-condicionado no tempo adequado (a cada semana, com troca anual);
Evite ventiladores, especialmente de teto, que acumulam muita sujeira e dificultam a limpeza;
Se não puder evitar, prefira ventiladores de pé, e não coloque-o em direção a cabeça;
Higienize as hélices dos ventiladores semanalmente;
No caso de pacientes com rinite alérgica, utilize máscara para limpar os ambientes.
Lavagem nasal
Além disso, a otorrinolaringologista destaca a importância de realizar a lavagem nasal. Mesmo sem nenhum sintoma, o recomendado é lavar as narinas com soro fisiológico de uma a duas vezes ao dia.
“Mas, se entrar em crise, lave mais vezes, de cinco a sete vezes ao dia, por exemplo. O que vai te orientar com relação à lavagem é a secreção: quanto mais secreção, mais lavagem tem que ser feita”, afirmou a médica ao portal Terra (veja aqui).