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Profissionais reclamam da estrutura oferecida pelo Estado e Município no retorno às aulas em creches e escolas
Uma live realizada por iniciativa da coordenadora pedagógica Andréia Mara Braguim no último dia 6/8 mobilizou autoridades de diversos segmentos do Município, os quais estão preocupados com o retorno das aulas na cidade Franca.
Porém, a alteração da data para o retorno pelo governo do Estado trouxe um suspiro maior para a comunidade francana.
Andréia Braguim conseguiu reunir para o chamada “Diálogo sobre a volta às aulas presenciais”, o médico Homero Antônio Rosa Júnior (do Comitê de Enfrentamento ao Coronavirus de Franca), que abordou sobre a pandemia em Franca e as perspectivas futuras;Marcia Gatti (pedagoga), Flávia Assis Freitas (pedagoga e presidente do Conselho Municipal de Educação de Franca), Cloves Plácido Barbosa (Conselho de Saúde), Rejane Silva Barbosa (vice-presidente da UDECIF), e Geovana Garcia Fuga Lima (advogada).
Durante mais de 2 horas de discussão, as autoridades francanas entenderam que o retorno das aulas traz uma insegurança emocional e financeira enorme no Município.
Homero Rosa ressaltou que ainda é necessário traçar ações e buscar meios de proteção às crianças e também aos professores.
Além disso, o poder público vai precisar disponibilizar equipamentos de proteção às professoras e alunos.
O distanciamento, o risco de contaminação e um espaço saudável devem ser primordiais nesse momento.
ESTADO
Se Franca retornar à fase amarela poderá a partir do dia dia 8 de setembro retornar as atividades educacionais. Para isso, aterá de obedecer ao critério de estar há pelo menos 28 dias na fase amarela.
Além disso, as escolas também terão de respeitar o limite máximo de alunos nas unidades e os protocolos sanitários.
Nesta primeira etapa, na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, apenas até 35% dos alunos devem ser atendidos em atividades presenciais.
Para os anos finais do ensino fundamental e ensino médio, o limite máximo de alunos é de 20%.
Cada escola poderá optar pela reabertura regionalizada a partir de um processo de consulta com envolvimento da comunidade escolar – pais e responsáveis, estudantes e educadores.
Se a escola optar pela reabertura, os professores que tiverem interesse poderão realizar atividades com poucos alunos.
Apenas participam os estudantes que tiverem anuência dos responsáveis, sendo que aqueles que fazem parte do grupo de risco devem permanecer em casa.
Do mesmo modo, profissionais da educação do grupo de risco continuam trabalhando remotamente.
Este período de setembro até outubro, quando deve ocorrer a provável retomada das aulas, deverá ser aproveitado pelas escolas que optarem pela reabertura para atividades como plantão de dúvidas, atividades esportivas, tutoria, aulas em laboratórios de informática e ciências, entre outras ações ligadas ao reforço e recuperação do que já foi ministrado.
Novos conteúdos curriculares só poderão ser aplicados a partir do dia 7 de outubro.
SEGURANÇA
A rede estadual de São Paulo está se preparando para que a retomada das aulas seja feita com toda segurança.
Para isso, adquiriu uma série de insumos destinados tanto aos estudantes quanto aos servidores, como 12 milhões de máscaras de tecido, 300 mil face shields (protetor facial de acrílico), 10.168 termômetros a laser, 10 mil totens de álcool em gel, 221 mil litros de sabonete líquido, 78 milhões de copos descartáveis, 112 mil litros de álcool em gel e 100 milhões de unidades de papel toalha.