
Com o passar dos anos é natural que os níveis hormonais do organismo sofram alterações, trazendo uma série de sintomas que afetam a qualidade de vida.
A reposição hormonal surge como uma solução eficaz para equilibrar esses níveis e aliviar desconfortos causados pela menopausa, andropausa ou outras condições médicas.
No entanto, a alimentação pode (e deve) ser uma grande aliada para trazer ainda mais resultados e diminuir os riscos associados à terapia hormonal.
O médico Matheus Azevedo, reconhecido por sua expertise em nutrologia e tratamentos avançados, destaca o papel da alimentação focada na potencialização dos resultados na reposição hormonal:
“Muitos alimentos podem ajudam a equilibrar os hormônios naturalmente, como a soja, a linhaça e ss leguminosas, que contêm fitoestrógenos, substâncias naturais que imitam o estrogênio no organismo”, conta.
Além de maximizar os benefícios da reposição hormonal, a alimentação adequada também pode ajudar a reduzir os riscos cardiovasculares que o tratamento pode causar. Para isso, segundo o especialista, é essencial incluir em alimentos anti-inflamatórios.
“Os peixes como salmão e sardinha são ricos em ômega-3, que reduzem os triglicerídeos e melhoram a circulação. O azeite de oliva extravirgem atua protegendo as artérias, controlando a pressão e elevando o colesterol bom (HDL). Já castanhas e sementes fornecem gorduras boas e minerais que regulam a pressão e reduzem o colesterol ruim (LDL)”, explica o médico.
Quando falamos da saúde óssea, a reposição hormonal já contribui para isso, mas associá-la a uma dieta rica em cálcio e vitamina D pode trazer ainda mais benefícios. De acordo com o nutrólogo, incluir vegetais verdes-escuros é essencial.
O metabolismo também deve ser um ponto de atenção, principalmente porque alterações hormonais podem levar ao ganho de peso. Para ajudar no controle do peso e acelerar o metabolismo, o especialista conta que é necessário priorizar proteínas magras, fibras e alimentos termogênicos, como chá-verde e gengibre.
Outros efeitos colaterais desse tratamento que a alimentação pode ajudar são retenção de líquidos e variações no humor. Nesses casos, a recomendação é aumentar a ingestão de água, consumir chás diuréticos e incluir alimentos ricos em magnésio, como banana e cacau.
“É importante reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados, açúcar e álcool, pois eles causam um impacto negativo no equilíbrio hormonal e podem dificultar a absorção de nutrientes essenciais. Adequar a alimentação com o aconselhamento de um profissional faz toda a diferença para tornar a reposição hormonal ainda mais eficiente e segura”, finaliza o médico.