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​A Câmara de Vereadores deverá votar, na próxima quarta-feira, um projeto de lei que autorizará o prefeito Gilson de Souza (DEM) a fazer o repasse de subvenções de R$ 2,5 milhões para o Complexo Hospitalar Santa Casa.

Os pagamentos serão feitos em duas parcelas de R$ 1,25 milhão, uma de imediato e outra para 30 dias depois e o dinheiro será emprego em custeio, prioritariamente no pagamento de fornecedores da instituição.

Os repasses do município são importantes para a manutenção dos trabalhos do complexo, que compreende Santa Casa, Hospital do Câncer e Hospital do Coração e são feitos regularmente desde o governo anterior, de Alexandre Ferreira (Solidariedade).

O projeto de lei deveria ter sido votado na semana passada, mas houve um “escorregão” da Prefeitura e da base governista, que apresentaram a matéria em regime de urgência sem a realização de audiência pública pela Câmara.

Havia sido realizada a audiência pela Prefeitura, mas no chamamento genérico para a reunião, foram citados remanejamentos apenas para a FEAC, sendo “esquecidos” os debates sobre a Santa Casa e, por segurança jurídica, os vereadores decidiram adiar a votação para a próxima semana, depois de fazerem a audiência, na última sexta.

A espera de uma semana a mais, com certeza, trouxe problemas para a Santa Casa, para honrar os compromissos com fornecedores, mas para a Prefeitura a demora terá efeito positivo, uma vez que agora os recursos só serão debitados dos cofres públicos em maio e contabilizados na prestação de contas do segundo quadrimestre.

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