Regiões de Franca e Ribeirão Preto ainda têm 5 focos de incêndio ativos

  • Rosana Ribeiro
  • Publicado em 1 de setembro de 2024 às 07:00
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Na sexta-feira, a Polícia Civil de Franca indiciou um homem de 44 anos suspeito de atear fogo em uma vegetação no bairro Núcleo Agrícola Alpha

Na última sexta, 30, homem de 44 foi preso em Franca por atear fogo na vegetação – foto Arquivo

 

Uma semana após o momento mais crítico dos incêndios que atingiram as regiões de Franca e Ribeirão Preto, novos focos de queimadas foram registrados.

De acordo com a Defesa Civil, no último sábado (31) há sete municípios com focos ativos, cinco deles nas regiões de Franca e Ribeirão Preto e dois na região de São José do Rio Preto.

Em Ribeirão, o fogo atingiu um terreno próximo a uma escola infantil na zona Norte. As chamas começaram em uma área verde próxima à Avenida Paschoal Inechi e chegaram a invadir o terreno da unidade de ensino.

Bombeiros foram acionados para conter o incêndio e não há informações de feridos.

Desde sexta-feira (30) há queimadas na região do Parque dos Flamboyans, na zona Leste da cidade.

No sábado, bombeiros, Defesa Civil e Guarda Municipal foram acionados pelo menos três vezes para apagar as chamas no local.

Segundo as autoridades, o incêndio está controlado, mas, por conta do calor, as chamas têm voltado. Agentes da Defesa Civil chegaram a utilizar um drone para identificar o ponto principal dos focos.

Há informações de queimadas em Morro Agudo (SP), Pedregulho (SP), Fernandópolis (SP), Altinópolis (SP), Indiana (SP), Igarapava (SP) e Ribeirão Preto.

Incêndios em SP

Em uma semana, chamas destruíram 4,5 mil hectares de canaviais e áreas de preservação em Morro Agudo, um dos maiores territórios do estado de São Paulo.

A cidade é uma das que mais sofreram com a recente onda de queimadas que se propagaram pelo interior desde o dia 22 e que levaram a bloqueios em estradas, evacuações de casas, mortes e transtornos à saúde pública, com o acúmulo de fumaça nas áreas urbanas.

Segundo a Defesa Civil, em Morro Agudo dos 4,5 mil hectares queimados, quase 3 mil são de lavouras e 1,5 mil são de áreas de preservação permanente.

É o mesmo tamanho de uma cidade como Balneário Camboriú (SC), no litoral catarinense, ou o equivalente a 6,3 mil gramados nas dimensões de estádios utilizados no Campeonato Brasileiro.

Em Altinópolis, as chamas destruíram apiários e comprometeram a produção de mel e polinização de plantas.

O Instituto Agronômico (IAC), em Ribeirão Preto, confirmou que 70% da área destinada a pesquisas sobre o plantio de cana-de-açúcar foi consumida pelas chamas, o que equivale a 110 hectares.

Até o momento, dez pessoas foram presas suspeitas de envolvimento nos incêndios criminosos que atingem o interior de São Paulo há dez dias.

Na sexta-feira, a Polícia Civil de Franca indiciou um homem de 44 anos suspeito de atear fogo em uma vegetação no bairro Núcleo Agrícola Alpha. Parte da ação no último domingo (25) foi registrada por uma câmera de segurança.

*Informações G1

 


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