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A condição climática interfere na visibilidade e deixa a pista menos aderente, por conta da umidade, o que pode causar acidentes
Levantamento feito pela ARTESP – Agência de Transporte do Estado de São Paulo — aponta os principais trechos rodoviários da malha concedida de 11,1 mil quilômetros sujeitos a neblina.
O mapeamento mostrou a existência de 294 segmentos rodoviários em que o fenômeno atmosférico é comum, dos quais nove pontos ficam na região de Franca (confira tabela abaixo).
Os segmentos ficam na Rodovia Cândido Portinari (SP-334) e Rodovia Ronan Rocha (SP-345). Os trechos rodoviários com alta incidência de neblina na região atravessam, no total, quatro municípios, sendo Batatais o com mais pontos sujeitos a ocorrências deste tipo.
A ARTESP regula o Programa de Concessões Rodoviárias do Governo de São Paulo há mais de 20 anos. Sob sua gerência estão 20 concessionárias que atuam em 11,1 mil quilômetros de rodovias, o que representa mais de 40% da malha estadual, abrangendo 335 municípios.
Incidência
Os meses mais frios do ano são marcados pela maior incidência de neblina, que aparece principalmente nas primeiras horas do dia e no final da tarde.
A condição climática interfere na visibilidade e deixa a pista menos aderente, por conta da umidade. Isso pode causar acidentes de colisão e choques contra outros veículos ou obstáculos como guard-rails e muretas de proteção.
“Durante a época de outono e inverno, a neblina é uma condição climática comum, que deve ser mapeada para que as concessionárias, junto com o apoio da ARTESP, possam realizar ações de segurança, com o objetivo de garantir que o usuário tenha uma viagem tranquila. Recomenda-se que o motorista redobre a atenção e reduza a velocidade na pista”, comenta Milton Persoli, diretor geral da ARTESP.
Em caso de baixa visibilidade, redobre a atenção
Para evitar transtornos, a ARTESP recomenda que o motorista tome cuidados redobrados, principalmente nos horários com mais neblina.
Reduza gradualmente a velocidade ao perceber os primeiros sinais de neblina;
Mantenha uma distância segura do veículo à frente;
Acenda os faróis baixos – tanto de dia quanto à noite. Já o farol alto, independente do horário, dificulta a visibilidade pela grande dispersão de luz emitida sob neblina;
Não pare o veículo no acostamento;
Nunca pare na pista;
Não ligue o pisca-alerta com o veículo em movimento;
Use a pintura de faixa da pista como referência do caminho a seguir;
Fique atento a sinais sonoros externos que possam indicar uma situação atípica à frente como buzinas, sirenes e som de colisão. Para isso, deixe a janela aberta, ainda que parcialmente;
Evite uso de aparelhos que possam dispersar a atenção;
Troque periodicamente as palhetas e deixe o para-brisa limpo;
Mantenha o vidro aberto ou ligue a ventilação dentro do carro para não embaçar os vidros;
Caso julgue não ter condições de visibilidade para seguir viagem, pare somente em locais seguros como postos de abastecimento e SAUs (Serviço de Atendimento ao Usuário).
Ações na região
Em caso de neblina, as concessionárias responsáveis pelas rodovias da malha concedida do Estado sinalizam a condição nos Painéis de Mensagens Móveis (PMVs), para que o motorista redobre a atenção e reduza a velocidade para que em caso de emergência tenha tempo hábil de parar o carro sem se envolver em um acidente.