Quer um emprego no setor de finanças em 2022? Veja as profissões que estarão em alta

  • Robson Leite
  • Publicado em 17 de novembro de 2021 às 10:00
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A busca é por profissionais que dominem práticas de automatização de processos, Excel, modelagem financeira, ERP, entre outras habilidades.

Uma pesquisa realizada pela empresa de recrutamento e seleção Robert Half antecipou as profissões e os cargos que serão mais demandados pelas empresas no ano que vem.

Segundo o estudo, a retomada econômica após a pandemia deve abrir novas oportunidades para profissionais de contabilidade e aqueles voltados para o mercado financeiro. As informações são do portal 6 Minutos.

Em sua 14ª edição, o Guia Salarial da Robert Half revela que profissionais que atuam com contabilidade, controladoria e planejamento financeiro, além de especialistas em relações com investidores e em processos de fusões e aquisições, deverão ser mais disputados pelos recrutadores.

De acordo com Leonardo Berto, gerente de operação na Robert Half, a demanda se dará pelo cenário macroeconômico que se forma para o próximo ano, fazendo com que as companhias se adequem a um mercado mais positivo que o visto durante a pandemia.

Até R$ 10 mil

No setor contábil e fiscal, analistas de nível pleno devem encontrar salários entre R$ 5.350 e R$ 10.050, dependendo da empresa e do tempo de experiência.

Mais demandadas pelo mercado, as posições de controller oferecem salários que vão de R$ 15.150 até R$ 22.700 em companhias de pequeno e médio porte e de até R$ 35.150 em empresas maiores.

Segundo a Robert Half, as vagas devem estar concentradas em empresas de tecnologia, e-commerce, agronegócio, logística, infraestrutura, indústria farmacêutica e mercado de bens consumo.

A busca é por profissionais que dominem práticas de automatização de processos, Excel, modelagem financeira, ERP, entre outras habilidades.

Há falta de profissionais

Para quem pretende concorrer a uma vaga nos próximos meses, a dica está na especialização em técnicas que ainda não estão totalmente difundidas entre os profissionais.

Berto cita como exemplo a escassez de profissionais que dominem técnicas avançadas de softwares como Excel e Power BI para o desenho de tabelas macroeconômicas e modelagem financeira.

“Não estamos falando que não há profissionais de qualidade no mercado, mas sim que há uma falta de profissionais com as qualificações que estão sendo demandadas atualmente”, diz Berto.


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