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Roer unha pode estar relacionado à ansiedade, mas esse sentimento não é o único que desencadeia a compulsão
Segundo pesquisa realizada pela revista Iranian Journal Of Medical Sciences, 30% da população não consegue parar de roer unha.
Trata-se de um ato recorrente e sem ligação com a idade da pessoa, mesmo que muitas o percam no período da adolescência e vida adulta.
Ele também pode ser desencadeado por vários motivos, como nervosismo, ansiedade, fome, insegurança, tédio e, até mesmo, decepção.
A onicofagia, termo técnico usado para designar este costume, pode trazer prejuízos à vida das pessoas.
“A unha e a pele são nossa proteção contra bactérias e doenças externas. Quando removemos uma cuticula, por exemplo, automaticamente estamos rompendo a proteção. Dessa forma, ficamos expostos a inúmeros perigos”, alerta Luzia Costa, fundadora da rede de cuticularia Beryllos.
O mau hábito também pode ser o causador de problemas gastrointestinais como a esofagite infecciosa e a gastrite.
Além disso, pode prejudicar a dentição, a musculatura do maxilar e a articulação. O costume de sempre levar as mãos à boca deixa o organismo exposto a diferentes tipos de bactérias que podem levar a uma série de doenças.
Parar de roer unhas pode parecer difícil, mas não é impossível. Confira algumas dicas que podem ajudar contra esse mau hábito:
Tenha um kit manicure por perto
Toda vez que você pensar em roer as unhas, tire da bolsa um “kit manicure”, com tesoura, lixas, etc. Com o hábito de mantê-las cortadas, amenizamos a ação de roer.
Mas, é importante ressaltar que esses materiais são de uso individual. Não compartilhe o seu com ninguém, já que isso pode acarretar em infecções graves, doenças e em sérios problemas futuros.
Mantenha a unha feita
O esmalte em si não vai fazer você parar de roer a unha. No entanto, é mais fácil controlar o mau hábito se estiver com elas feitas e não quiser estragá-las.
Para quem nem mesmo consegue fazer com que cresçam, uma outra dica é apostar nas versões postiças ou em gel.
Além de serem mais resistentes do que a natural, a sensação ao mordê-las não será a mesma, o que pode ajudar para desestimular a prática.
Outra dica é mantê-las curtas e bem cuidadas para evitar pontas que servem de tentação.
Boca ocupada
No início do processo, uma boa dica é procurar ressignificar o hábito. Mastigar um chiclete, bala ou algo do gênero pode contribuir para mudar o foco, principalmente em momentos de ansiedade ou incertezas.
Quando estiver em uma posição difícil, respire fundo e tente controlar suas emoções antes de levar as mãos à boca.
Mesmo assim, tome muito cuidado para não substituir um vício pelo outro. O alto consumo de doces também podem vir a se tornar um agravante para a sua saúde.
Hidratante para as mãos
Mantenha sua mão hidratada, se possível, 24 horas por dia. Quando você sentir vontade de roer a unha vai lembrar que sua mão está com creme e a chance de finalizar a ação será menor.
E mesmo que a o gesto aconteça inconscientemente, o sabor do creme será desagradável, o que te fará hesitar da próxima vez que for repetir o ato.
Esmaltes amargos
Para além dos esmaltes próprios com fórmula específica que inibem esse mau hábito, existem também algumas receitinhas caseiras, como passar pimenta na ponta dos dedos.
Tal truque pode até funcionar inicialmente, mas não são uma garantia que você nunca mais vai roer as unhas. Isto porque o problema desses métodos é que eles geralmente não são mantidos por muito tempo, ficando no esquecimento.
Peça ajuda aos mais próximos
Muitas vezes o hábito de levar as mãos à boca já está tão enraizado em nossa rotina que nem percebemos mais quando estamos fazendo isso.
Desta forma, pedir para que as pessoas que estão em sua convivência te avisem quando estiver roendo as unhas pode ser uma maneira de controlar melhor as próprias ações e evitar que elas aconteçam.
Alerta para a ansiedade
Estudos mostram que roer unha pode estar relacionado a ansiedade, mas que esse sentimento não é o único que desencadeia essa compulsão. Tédio, estresse, tristeza, tudo isso pode interferir de maneira direta no costume.
Procure, também, identificar os momentos que despertam a mania. Esse é o primeiro passo para saber se o hábito está relacionado a problemas no trabalho, na vida pessoal, e assim por diante.
Caso sentir que o quadro é mais grave, busque por um médico ou especialista para fazer um acompanhamento.