Quem são os mais despreocupados com a pandemia? Estudo responde

  • Rosana Ribeiro
  • Publicado em 25 de junho de 2020 às 15:47
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:53
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Quanto mais alguém se preocupa, maior a probabilidade de adotar medidas preventivas

U​ma nova pesquisa constata que os homens mais velhos se preocupam menos do que outros com a pandemia da Covid-19, apesar de estarem em maior risco de estados mais graves da doença.

O estudo, realizado por pesquisadores de psicologia da Georgia State University, tem como objetivo entender como a resposta à pandemia difere com a idade e gênero. 

Os autores do estudo observam que a ‘preocupação’ é um dos principais fatores para determinar se alguém fará ou não mudanças comportamentais para se proteger. 

Quanto mais alguém se preocupa, maior a probabilidade de adotar medidas preventivas.

Para chegar a esta conclusão, foi realizado um inquérito online nos EUA, entre os dias 23 e 31 de março – no início do confinamento. 

A pesquisa contou com a participação de um grupo de 146 adultos jovens com idades entre os 18 e os 35 anos e 156 idosos com idades entre os 65 e 81 anos. 

A maioria dos participantes respondeu que estavam “pelo menos moderadamente” preocupados com a pandemia. 

Essa preocupação fez com que a maioria das pessoas (> 80%) tomasse medidas de proteção, como lavar mais as mãos e evitar locais públicos. 

Cerca de 60% dos participantes relatam que deixaram de socializar para reduzir o risco de propagação da doença.

O estudo concluiu que os homens mais velhos subestimam o risco da Covid-19 e, por isso, têm menos probabilidade de mudar os seus comportamentos. 

A pesquisa também descobriu que os homens mais velhos têm menos probabilidade de usar máscaras faciais e parar de tocar no rosto. 


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