compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Os principais acometidos por doenças respiratórias são crianças, por apresentarem o sistema imunológico em desenvolvimento, e idosos.
Nas últimas semanas, diversas cidades da região de Franca e de todo o Brasil sofreram com focos de queimadas. O cenário não é novo, já que nesta época do ano, devido à escassez das chuvas, esse fenômeno é muito comum.
Porém, em especial neste ano, além do tempo seco e da baixa umidade do ar, os focos de incêndio aumentaram e a fumaça resultante dificulta a atividade respiratória.
Franca, especificamente, apresenta uma qualidade de ar que beira o insalubre, segundo o site suíço iqair (veja aqui)
Segundo o Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Brasil teve registro de mais de 154 mil focos de calor no mês de setembro.
Nesse sentido, uma das preocupações é a exposição à poluição atmosférica ao se combinar com os efeitos das ondas de calor, que são recorrentes nesta época do ano.
Como a fumaça pode afetar a saúde?
Entre os sintomas mais comuns causados pelo contato com o material particulado da fumaça estão a ardência nas narinas e na garganta, dor de cabeça e tosse persistente. Os efeitos podem ser ainda piores em pacientes que já apresentam alguma comorbidade, como asma e hipertensão.
Os principais acometidos por problemas e doenças respiratórias são crianças, por apresentarem seu sistema imunológico em desenvolvimento, e idosos.
Para esses grupos é essencial a atenção redobrada aos sintomas respiratórios e possíveis complicações de saúde. O indicado nesses casos é procurar atendimento médico o quanto antes para diagnóstico e medicação corretos.
Quais são as recomendações?
De acordo com o Ministério da Saúde, com o intuito de reduzir os danos à saúde provocados pelo contato com as partículas das queimadas, uma série de ações são necessárias.
Confira as principais.
Aumente a ingestão de água e líquidos. Dessa forma as membranas respiratórias ficarão úmidas e protegidas.
Feche portas e janelas durante os horários de maior concentração de poluentes no ar. Assim é possível minimizar a entrada da poluição externa.
Permaneça em ambientes fechados e com conforto térmico. Além disso, busque ambientes com ar condicionado e filtros de ar com o intuito de reduzir a exposição.
Evite praticar atividades físicas ao ar livre durante este período.
Não consuma alimentos, bebidas ou medicamentos que foram expostos a detritos de queimadas ou cinzas.
Utilize máscaras, de preferência as do tipo N95, PFF2 ou P100. Elas podem reduzir a inalação de partículas para as pessoas que precisem sair de casa.
Nocivos à saúde
Segundo o portal Metrópoles, além dos recorrentes problemas respiratórios, a fumaça proveniente das queimadas também pode afetar a pele e outros órgãos, em especial os de contato.
De acordo com a dermatologista Anelise Dutra, o tempo seco resultante das queimadas pode influenciar no surgimento de quadros nocivos à saúde.
“Com a umidade relativa do ar abaixo dos níveis considerados adequados à saúde, a pele se ressente mais intensamente com a diminuição natural da oleosidade. Esta é a condição propícia, por exemplo, para os quadros de dermatite atópica”, conclui a especialista.