Qual o melhor óleo para cozinha?

  • Nutrição em Prática
  • Publicado em 12 de março de 2018 às 09:05
  • Modificado em 8 de abril de 2021 às 14:25
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Sem complicação, sem terrorismo nutricional!

Não existe problema em usar azeite de oliva para refogar ou grelhar alimentos. O binômio tempo/temperatura, ou seja, o tempo de cocção e a temperatura não são suficientes para produzir compostos indesejáveis. Use azeite de oliva comum para cocção e azeite de oliva extra-virgem para temperar saladas. Azeite de oliva extra-virgem concentra fenolicos antioxidantes benéficos voláteis a variações de temperatura, ou seja, o extra-virgem é só para preparações frias. Os critérios de seleção para uso e aplicação de óleos são simples, não comentando em detalhes tecnológicos de ponto de fumaça ou de fusão.

Não use óleos refinados pois o processamento de desodorização e de refinamento remove alguns ácidos graxos e fenólicos, ou seja, óleos de canola, milho, girassol, soja estão fora.

A seguir algumas dicas para auxiliar na escolha e aplicação:

  • Azeite de oliva: para cozinhar, principalmente sob temperatura, ideal para assados, omeletes e refogas; Não existe nenhum problema em usar manteiga sem sal ou clarificada para uma refoga rápida;
  • Óleo de abacate: ingerir 15 minutos antes do almoço ou jantar, sacietógeno e antioxidante;
  • Óleo de macadâmia ou azeite de oliva extra virgem prensado a frio ou óleo de semente de uva, óleo de gergelim: para temperar saladas e preparações sem uso de calor
  • Óleo de coco e gordura de porco: se você aprecia o gosto, use em suas refogas mas, como em toda gordura, tenha limites, óleo de coco e banha são fontes de gordura saturada que em excesso tem seu potencial inflamatório.

*Esta coluna é semanal e atualizada às segundas-feiras


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