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Com os dados divulgados pelo Caged, economistas projetam que ao final de 2021 o país terá criado 2,18 milhões de empregos formais
Entre contratações e demissões, saldo do primeiro semestre foi positivo em mais de um milhão e 500 mil
O Brasil criou 1.536.717 vagas com carteira assinada no primeiro semestre deste ano, segundo os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados na quinta-feira (29).
Foram 9,588 milhões contratações frente a 8,051 milhões demissões no período.
O setor de serviços foi o campeão do período, com a criação 631.613 vagas. Outros destaques foram indústria (340.237) e o comércio (234.209).
Ao longo de 2020, os serviços foram um dos mais prejudicados pela pandemia, com o fechamento de 507.708 mil vagas no 1º semestre, e agora dá sinais de recuperação.
Segundo o portal 6 Minutos, em junho foram abertas 309.114 vagas com carteira assinada em junho deste ano – foram 1.,601 milhão contratações e 1,291 milhão demissões no período.
O setor de serviços foi o principal responsável pelo resultado, com a criação de 125.713 vagas. O salário médio de contratação no mês foi de R$ 1.806,29.
E como está o desemprego no país?
O principal indicador que mede o nível de desemprego é a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em junho, o país tinha 14,8 milhões de desempregados.
A Pnad e o Caged têm metodologias diferentes: enquanto o Caged mede o nível de emprego com carteira assinada, a Pnad inclui outros dados como trabalho informal e autônomos.